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Notícias do exterior vão ditar o preço da soja

Com um fator de alta no Brasil e baixa nos EUA, o dólar registrou uma valorização


Moeda norte-americana sempre influencia Moeda norte-americana sempre influencia - Foto: Canva

De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, o noticiário internacional pode fazer mais diferença ao preço da soja do que os fatores internos essa semana. “As cotações da soja, mesmo lutando para subir, como aconteceu nesta sexta-feira, estão em uma tendência de baixa. Esta semana, por fatores externos aos fundamentais da soja, existe a possibilidade de picos de preços tanto do dólar, como da cotação da soja”, comenta.

“Estes movimentos devem ser avaliados e a depender da evolução das negociações entre Israel e Irã, devem ser aproveitados para fixação de preços. As cotações da soja tiveram dois picos, como mostra o gráfico acima, no início do conflito Israel X Hammas. Como o petróleo faz parte da base de formação dos preços da soja e seus derivados, é possível vermos reflexos nas cotações da oleaginosa. O dólar também deve ser observado de perto, visto que as tensões geopolíticas e os dados da economia americana fortaleceram a moeda americana freta a vários pares, entre eles o Brasil, com alta de 2,11% na última semana” completa.

Com um fator de alta no Brasil e baixa nos EUA, o dólar registrou uma valorização de 2,11% na última semana, impulsionado por dados econômicos positivos dos EUA e crescentes tensões geopolíticas. Esse fortalecimento do dólar indica uma demanda externa crescente pelos grãos brasileiros em comparação com os produtos americanos.

Para a baixa, os exportadores dos EUA, no entanto, vêm relatando vendas avulsas de soja nos últimos dias. “Segundo o USDA, foi relatada venda de 124 mil toneladas para destinos não revelados, com entrega prevista para o ano comercial 2023/24. Somente nesta semana, essas vendas somam 502 mil toneladas”, indica.

“Na quinta, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) também reduziu sua previsão para a produção brasileira, de 156 milhões para 155 milhões de toneladas. "O USDA está bem mais otimista do que autoridades locais", observou em nota o Commerzbank. No entanto o corte veio muito aquém do esperado pelo mercado, que projetava a redução para 151,7 milhões de toneladas”, conclui.
 

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