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Preços de frutas variam em Minas Gerais

Abacaxi e limão entre os mais afetados


Foto: Pixabay

A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA), juntamente com suas vinculadas Emater-MG, Epamig e IMA, conduziram um monitoramento dos preços dos principais produtos comercializados no CeasaMinas, situado em Contagem. O objetivo principal é avaliar o abastecimento alimentar em todo o estado de Minas Gerais, especialmente em meio às preocupações relacionadas à pandemia do novo Coronavírus. A análise dos preços praticados na comercialização desses produtos permite uma identificação mais precisa da oferta e da demanda, assim como dos possíveis impactos no abastecimento. A metodologia empregada compara os preços médios praticados no Ceasa-MG unidade Grande BH durante a última quinzena (18/03/2024 a 29/03/2024).

Durante o monitoramento, foram levantados e analisados os preços das 10 frutas mais comercializadas no CeasaMinas em termos de volume de vendas, incluindo abacaxi, banana, coco verde, laranja, limão, maçã, manga, mamão, melancia e uva.

O preço do abacaxi pérola graúdo teve duas elevações durante o período, registrando aumentos de 7,1% e 6,7%, respectivamente. Isso levou o preço a subir de R$ 70,00 para R$ 80,00 a dúzia. Em média, houve um aumento de 10,7% em uma semana, passando de R$ 70,00 para R$ 77,50 a dúzia. O valor médio da banana permaneceu inalterado ao longo do período analisado, mantendo-se estável em R$ 8,00 por quilo.

Já o preço do coco verde aumentou em 6,7% durante o período, subindo de R$ 4,50 por unidade para R$ 4,80 por unidade. A média de aumento semanal foi a mesma, passando de R$ 4,50 para R$ 4,80 por unidade. Enquanto isso, o preço da laranja pêra especial permaneceu constante ao longo do período, sendo vendido a R$ 4,00 por quilo.

O limão thaiti registrou duas quedas, uma de 10,0% e outra de 18,2%, resultando em uma alteração de preço de R$ 2,50 para R$ 3,25 por quilo. A média semanal de aumento foi de 20%, passando de R$ 2,50 para R$ 3,00 por quilo. O preço da maçã gala começou em R$ 7,77 por quilo, subiu para R$ 8,05 por quilo, e depois voltou ao valor inicial de R$ 7,77 por quilo. A variação média semanal foi uma queda de -1,2%, passando de R$ 7,86 para R$ 7,77 por quilo.

Para o mamão formosa, houve um aumento de 7,2% na primeira semana, indo de R$ 3,88 para R$ 4,16 por quilo. Na segunda semana, o preço permaneceu estável em R$ 3,88 por quilo. A média semanal de queda foi de 2,3%, passando de R$ 3,97 para R$ 3,88 por quilo.

A manga tommy teve uma queda de 9,2% no período, caindo de R$ 6,11 para R$ 5,55 por quilo. A média semanal de queda foi de 3,3%, passando de R$ 5,74 para R$ 5,55 por quilo. O preço da melancia graúda permaneceu estável ao longo do período, sendo vendido a R$ 2,70 por quilo.

Por fim, o preço da uva itália começou em R$ 13,75 por quilo, subiu para R$ 14,37 por quilo, caiu para R$ 12,50 por quilo e depois retornou para R$ 13,75 por quilo. A variação média semanal foi um aumento de 7,3%, passando de R$ 14,16 para R$ 13,13 por quilo.

Entre as frutas avaliadas, três apresentaram aumento nos valores de venda: abacaxi pérola graúdo, coco verde e limão thaiti. As razões por trás dessas variações variam de acordo com cada fruta. A produção de abacaxi, por exemplo, está concentrada em determinadas regiões, onde chuvas intensas podem ter dificultado a colheita e transporte, influenciando os preços. Já o aumento na demanda por coco verde, devido ao calor e à sazonalidade da fruta, pode ter contribuído para o aumento dos preços. No caso do limão thaiti, a seca prolongada em algumas regiões de Minas Gerais no ano anterior pode ter afetado a produção, impactando temporariamente a oferta e os preços.

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