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RS: frutas e hortaliças mantêm boa colheita após geada em Caxias do Sul

Estado será atingido por áreas de instabilidade na próxima semana


Com as geadas ocorridas no início do ano alguns, agricultores se viram prejudicados com as suas lavouras de hortaliças em Caxias do Sul (RS). Ao todo foram perdidos 1000 hectares de cebola, brócolis e folhosas em pequenas localidades. O estrago só não foi maior porque as grandes colheitas da região, como maçã, pêssego e ameixa não foram atingidas e continuam mantendo suas safras.

Mas o técnico agrícola da secretaria de agricultura de Caxias do Sul, Araí Horn, afirma que se surgirem novas intempéries esse cenário pode mudar. Principalmente se as colheitas de pêssego e ameixa, que se iniciaram em meados de novembro e se estendem até janeiro, foram atingidas. “Se as plantações receberem muitas chuvas e granizo as frutas podem se machucar e perder o seu valor comercial.”

De acordo com as previsões da Michele Fernandes, meteorologista da Climatempo, é exatamente isso que vai acontecer, já que chuvas estão previstas para a região. “Entre os dias 20 e 24, a fronteira oeste recebe os maiores acumulados, que variam entre 60 e 80 mm. A serra gaúcha não acumula valores significativos. As demais áreas do Estado, de maneira geral, terão aglomerados entre 10 e 20 mm. Do dia 25 a 29 de dezembro, são esperados grandes quantidades de chuvas para o Estado”, adianta.

Segundo a meteorologista essas áreas de instabilidade que atingem a região estão associadas a um sistema de baixa pressão no interior do continente e a outro encontrando ao largo do Rio Grande do Sul. Dessa forma, é previsto também que alguns municípios possam acumular até 200 mm, na Campanha e Missões. Nas outras áreas são esperadas chuvas entre 100 e 150 mm.

Para o técnico Araí, o produtor tem apenas duas saídas com esse quadro. A primeira é a proteção de telas que impede a ação do granizo sobre as lavouras. “A segunda opção é fazer um seguro das plantações.” Com essas alternativas o agricultor pode proteger a sua lavoura da ação das chuvas e das pragas. “Dessa forma ele evita a perda do potencial energético da planta”, afirma.

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