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45ª Exponorte comemora bons números da agropecuária goiana

Evento teve início nesta quinta-feira(25)


Evento teve início nesta quinta-feira(25)

Está oficialmente aberta a 45ª Exponorte, em Porangatu, que segue até domingo (28), com shows, rodeios e torneios. Em solenidade no Sindicato Rural (SR) do município, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, reforçou a importância e a pujança e a importância de situações como esta. “Muitos só comentam os gastos das exposições, sobretudo com os artistas contratados, mas não veem que temos que comemorar o bom momento pelo qual a agropecuária goiana passa”, bradou.

Hoje, reforçou Schreiner, 25% do PIB vem do agro. “Temos que dividir esses resultados com a sociedade. Afinal, a vitória não é só nossa, é deles também, que têm em suas mesas alimentos de qualidade”, afirmou. Muito mais que isso, o presidente do Sindicato Rural de Porangatu, Gustavo Dourado, lembrou também que exposições apresentam ao produtor rural o que há de mais novo no mercado. “Temos aqui tecnologia para oferecer ao pequeno, ao médio e ao grande produtor, além de palestras, cursos e oficinas em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás)”, contou.

Qualidade

Como foi lembrado por Dourado, Porangatu é a capital do bezerro de qualidade de Goiás. Esse fato, segundo ele, só comprova o crescimento do setor na região norte. “Temos localização geográfica e vontade para isso”, sublinhou. O deputado estadual, Júlio da Retífica, que representou o governador, Marconi Perillo, na abertura, ressaltou o gás do agro do norte. “Há muita gente fazendo bons negócios aqui. E é importante reforçarmos a atividade”, disse.

José Mário Schreiner foi além. “Em toda a minha trajetória nunca vi o setor produtivo com bons ventos como agora”, pontuou. O presidente da Faeg afirmou que, hoje, “setores que estavam acostumados a ‘mamar’ no Estado, o deixaram sozinho, ao passo que a agropecuária enfrentou todos os seus obstáculos para prosperar e dar suporte à economia”.

Bons ventos

Segundo Schreiner, o futuro trará bons frutos para o setor produtivo brasileiro. Ele citou o lançamento do programa Agro Mais, que pretende desburocratizar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), cujo regulamento “ainda tem leis das décadas de 60, 50 ou 40. E os fiscais são obrigados a cumpri-las”. Ele ainda salientou que o projeto pretende trazer economia e agilidade, além da expansão do mercado externo de 7 para 10%.

O acordo sanitário entre Brasil e Estados Unidos da América também é uma promessa para o ano que vem. “Ambos os países reconheceram seus serviços sanitários. Isso dá aos nossos produtos um carimbo de qualidade e a garantia de que é algo seguro”, pontuou o presidente da Faeg. Estreitar laços como estes, continuou ele, abre uma nova gama de oportunidades para o Brasil. “Muitos países usam os EUA como parâmetro para a compra de produtos. É mais ou menos como ‘se os Estados Unidos não compram, eu também não devo comprar’”, comparou.

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