Em seminário internacional e virtual, pecuária de precisão é foco
Embrapa realizará seminário internacional on-line abordando a “Ciência de dados aplicada à pecuária de corte”
Foto: Marcel Oliveira
Nesse dia 3, a partir das 15 horas (horário de Brasília-DF), a Embrapa realizará seminário internacional on-line abordando a “Ciência de dados aplicada à pecuária de corte”, com os pesquisadores Guilherme Rosa e Thaís Basso Amaral, direto dos Estados Unidos. Rosa é professor na Universidade de Wisconsin (EUA) e Amaral, pesquisadora da Embrapa, em Campo Grande (MS).
Rosa e Amaral são especialistas em pecuária de precisão e durante o seminário pretendem apresentar aos pesquisadores, técnicos e produtores o que a instituição norte-americana desenvolve na área. A universidade é referência ao se falar em pecuária de precisão e foi a primeira a contratar um professor com atuação na temática.
“A ideia é promover discussões e fortalecer a parceria Embrapa - Universidade de Wisconsin”, ratifica Thaís Amaral. Em pós-doutorado na organização, a pesquisadora desenvolve uma “plataforma de informações geográficas web (WebGIS), utilizando conceitos de inteligência artificial para mapear e identificar as potencialidades espaciais e ambientais para a produção de novilho precoce, considerando dados relativos aos sistemas de produção, clima, localização geográfica, índices de vegetação. O objetivo é auxiliar a criação de políticas públicas para apoio à produção de carne de qualidade”.
Recentemente, Amaral integrou a equipe que idealizou, pela Embrapa Gado de Corte (MS), em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), o aplicativo Cria Certo, que simula e calcula os custos e benefícios de técnicas reprodutivas adotadas no Brasil, dando suporte à tomada de decisão.
Professor do departamento de ciência animal da Universidade de Wisconsin, Guilherme Rosa é PhD em genética estatística. Atuando na área de análise de dados, aplicada à zootecnia, ele está há anos com estudos direcionados à genética quantitativa e genômica. Recentemente acrescentou big data e inteligência artificial aplicada à zootecnia, como estudos epidemiológicos, inferência causal, usando dados observacionais, e zootecnia de precisão.
O zooctenista foi professor do Departamento de Bioestatística da Unesp em Botucatu (SP), por uma década. Nos Estados Unidos, trabalhou na Michigan State University, antes de chegar à UW-Madison, onde está desde 2006.
Para os cientistas, esse será “o primeiro de uma série de encontros em que se abordará os diversos temas relacionados à pecuária de precisão. É um momento oportuno para tal abordagem e interação entre grupos de pesquisa”. O próximo seminário trará a realidade da pecuária de precisão voltada à bovinocultura de leite.
