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Agricultor familiar mostra que é possível produzir muito em um pequeno espaço de terra

A produção é comercializada por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae)


Em uma propriedade localizada no assentamento Primavera, no município de Taquarussu (MS), cerca de 330 km de distância de Campo grande, capital do estado, o agricultor familiar, Claudio Sales, 53, é exemplo na comunidade onde mora, em como produzir muito, em um pequeno espaço de terra.

Foram nove anos de luta para conseguir a tão sonhada propriedade rural, proporcionada através do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). Em apenas 3,66 hectares, o agricultor, com ajuda da família, produz hortaliças, legumes, frango, ovos e leite. Claudio também aposta em uma pequena criação de suínos e em um tanque experimental de peixes.   

A produção é comercializada por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), nas feiras livres, nas lanchonetes, em restaurantes e até no facebook. “Essa foi ideia da minha esposa Ana Claudia. Com a ajuda da internet foi possível aumentar a venda de frangos, e não estamos conseguindo nem atender a todos que querem”, orgulha-se.
 
Incentivo
 
A aquisição de crédito pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), foi essencial, afirma Cláudio. “Com o financiamento de R$ 25 mil, foi possível investir no poço semi-artesiano, na compra de uma caixa para ajudar na irrigação, na assistência técnica e na aquisição de uma parte do sombreado”.

Os agricultores familiares da associação de Primavera também contam com assistência técnica e o apoio da equipe da Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário do Mato Grosso do Sul (DFDA-MS). Hoje com uma renda líquida de R$ 10 mil mensais, Claudio Sales vive e produz em sua propriedade ao lado da esposa, Ana Claudia, e dos filhos Matheus Henrique, Lucas e Caíque.

Exemplo de garra e superação, o agricultor garante que é preciso acreditar. “Comercializar, é simplesmente não ter a vergonha de vender aquilo que tem. O produtor tem que parar de ter vergonha, e começar a ter orgulho daquilo que ele faz. Porque tem muitos que comem, e muitos poucos que plantam. Tem que acreditar. Esse é o conselho.”

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