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Paranaguá inaugura maior investimento portuário do país

Ampliação do Terminal de Contêineres do porto paranaense recebeu aporte de R$ 600 milhões


A TCP – empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá (foto), inaugurou nesta quinta-feira (10) as obras de ampliação do Terminal, que recebeu investimentos superiores a R$ 600 milhões, sendo a maior obra do setor portuário do Brasil nos últimos anos. As obras incluem a ampliação do cais e da retroárea. Com a finalização das obras, o cais da TCP passou de 879 metros para 1.099 metros de extensão e de 40,75 metros de largura para 50 metros de largura. O empreendimento também iniciou a operação de dois novos portêineres fabricados pela chinesa ZPMC (Shanghai Zhenhua Port Machinery Co. Ltd). Com a expansão e a consequente possibilidade do terminal de operar simultaneamente três dos maiores e mais modernos navios de contêineres – além de um navio de transporte de automóveis – em operação na América Latina, o TCP ampliará em 60% sua capacidade de movimentação, que passará de 1,5 milhão de TEUs/ano para 2,5 milhões de TEUs/ano.

As obras incluem, ainda, a extensão da retroárea do terminal, que será ampliada de 330 mil m2 para cerca de 500 mil m2 e fazem parte do acordo de renovação antecipada do contrato de arrendamento do Terminal por mais 25 anos, a partir de 2024, assinada em abril de 2016 junto ao governo federal.  “Com isso estamos preparados para suportar o crescimento da demanda de exportações, importações, cabotagem e transbordos em nossa área de abrangência pelos próximos 30 anos”, afirma Juarez Moraes e Silva, diretor Institucional da empresa. As obras de expansão contaram com tecnologia avançada, baseada em estacas em vez de aterros, o que, além de melhor a qualidade final, garante menor impacto ambiental. “Usualmente, a expansão de um terminal é feita por meio de um aterro sobre o mar, o que gera mais impacto ambiental e menos qualidade final. Em nosso caso, toda a expansão foi feita com base em estacas sob o mar”, explica Moraes e Silva.

O cais de atracação, por exemplo, foi equipado com cabeços duplos de amarração e defensas cônicas duplas, permitindo obras de dragagem de até 16 metros, o que possibilitará operar os maiores navios de contêineres pelos próximos 30 anos. Já a retroárea, além de construída sobre um sistema de estacas, foi equipada com sistemas de iluminação em LED, três subestações de energia, sistemas de drenagem, sistemas de monitoramento que atendem as mais rigorosas normas internacionais e uma extensa rede de infraestrutura seca preparada para receber, no futuro, a modernização dos equipamentos elétricos de movimentação de contêineres. Desde março do ano passado, a TCP integra o portfólio da China Merchants Port Holding Company (CMPort), o maior e mais competitivo desenvolvedor, investidor e operador de portos públicos da China.

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