Direx 500 SC CI

Geral
Nome Técnico:
Diurom
Registro MAPA:
388703
Empresa Registrante:
Adama
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Diurom 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato, Não seletivo

Indicações de Uso

Frascos, bombonas, baldes plásticos e tambores metálicos, contendo 1, 2, 3, 4, 5, 15, 20, 25 e 50 L. Embalagens do tipo "minibulk" metálica, de fibra, de plástico, contendo 100, 200, 300, 400 e 500 L.

INSTRUÇÕES DE USO

DIREX 500 SC é um herbicida apresentado na forma de suspensão concentrada para controle de plantas
infestantes em pré e pós-emergência inicial nas culturas de abacaxi, algodão, cacau, café, cana-de-açúcar e
citros.

MODO DE APLICAÇÃO

DIREX 500 SC pode ser aplicado ao solo em pré-emergência das plantas infestantes. O grau de controle e a
duração do efeito variam de acordo com a dose aplicada, chuvas, temperatura e textura do solo e microorganismos.
A umidade é necessária para uma boa ação do produto.

- Em pós-emergência usar espalhante adesivo nas doses recomendadas pelo fabricante e aplicar logo
após a germinação das plantas infestantes para o controle de gramíneas ou até o primeiro par de folhas
para o controle de folhas largas. As plantas infestantes devem estar em pleno desenvolvimento, sob
condições de alta umidade e temperatura acima de 21ºC.
- As doses descritas no item 1.3 são expressas para aplicação em área total. Para tratamento em faixas
use proporcionalmente menos.
- Usar doses menores para aplicações em solos leves e doses maiores para solos pesados. Em pósemergência
usar doses mais baixas para plantas infestantes menores e doses mais altas para plantas
infestantes maiores.
- Sob ameaça de chuva suspender as aplicações. Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a
aplicação a eficiência do produto pode diminuir.
- Tanto nas aplicações de pós como de pré-emergência, a uniformidade da calda e a boa cobertura das
plantas infestantes e/ou solo, são fundamentais para se obter um bom controle das invasoras.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS

APLICAÇÃO TERRESTRE

- Equipamentos: pulverizador costal ou tratorizado de barra, com pressão constante (15 a 50 lb/pol²).
- Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo e/ou plantas infestantes. Observar que a barra em
toda sua extensão esteja na mesma altura.
- Tipos de bico: na pré e pós-emergência usar bicos de jato plano (ex.: Teejet, XR Teejet, TK ou Twinjet);
na pós-emergência podem ser usados também bicos de jato cônico (ex.: Fulljet, XR ou DG), de acordo
com as recomendações do fabricante.
- Volume de aplicação: 250 a 400 L de calda/ha em pré-emergência e 350 a 800 L de calda/ha em pósemergência.
Obs.: É necessária contínua agitação no tanque e fechamento do registro do pulverizador durante as paradas e
manobras do equipamento para evitar a sobreposição das faixas de aplicação.

APLICAÇÃO AÉREA

- Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos.
- Tipo de bicos: cônicos D8, D10 ou D12, core 45.
- Volume de aplicação: 30 a 50 L de calda/ha.
- Ângulo dos bicos em relação à direção de voo: 135º.
- Altura de voo: 2 a 4 metros sobre o solo.
- Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa
cobertura.
- Evite a sobreposição das faixas de aplicação.

Condições climáticas

- Temperatura: inferior a 25ºC;
- Umidade relativa do ar: superior a 70%;
- Velocidade do vento: inferior a 10 km/h;
DIREX 500 SC somente poderá ser aplicado via aérea na cultura da cana-de-açúcar em pré-emergência da
cultura.

Preparo da calda:
O abastecimento do tanque do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até 3/4 da sua capacidade com
água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento e então adicionando o produto, completando por fim o
volume com água. Caso indicado, o espalhante deve ser o último produto a ser adicionado à calda. A agitação
deve ser constante durante a preparação e aplicação do produto. Prepare apenas a quantidade necessária de
calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após sua preparação. Caso aconteça algum
imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do
pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.
Nota: antes da aplicação de DIREX 500 SC o equipamento de pulverização deve estar limpo e bem
conservado, procedendo então a calibragem do equipamento com água para a correta pulverização do produto.
- Recomendações para evitar a deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e
outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação
pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização e o clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
• Importância do diâmetro de gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa
cobertura e controle (> 150 a 200 µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições
climáticas e grau de infestação das plantas infestantes podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da
planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações
forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Leia as instruções sobre
Condições de vento, Temperatura e Umidade e Inversão térmica.
• Controlando o diâmetro de gotas - Técnicas Gerais:
Volume: Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas
necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não
melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao
invés de aumentar a pressão. Tipo de bico: Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na
maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa
deriva.
• Controlando o diâmetro de gotas - Aplicação aérea:
Número de bicos: Use o menor número de bicos com a maior vazão possível, e que proporcione uma cobertura
uniforme. Orientação dos bicos: Direcione os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo à
corrente de ar, o que produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico: bicos de jato cheio, orientados para trás, produzem gotas maiores que outros tipos de bico.
Comprimento da barra: O comprimento da barra não deve exceder 3/4 da asa ou do comprimento do rotor.
Barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura de voo: aplicações a alturas maiores que 3 metros acima da cultura aumentam o potencial de deriva.
• Altura da barra:
Regule a barra na menor altura possível para se obter cobertura uniforme, reduzindo desta forma a exposição
das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada com a
cultura com o mínimo de solavancos.
• Ventos:
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão)
ou maior que 16 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de equipamento
determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou
em condições sem vento. Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador
deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
• Temperatura e umidade:
Quando aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores
para reduzir o efeito da evaporação.
• Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical
do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento
lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com a altitude e são comuns em
noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas no pôr-do-sol e
frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do
solo, no entanto se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça de
uma fonte no solo ou de um gerador de fumaça de avião. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e
com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; se a fumaça é rapidamente dispersa e
com movimento ascendente, há indicações de um bom movimento vertical do ar.
- Limpeza do equipamento de aplicação:
Antes da aplicação, comece com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação,
proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos
que podem se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a
limpeza mais difícil. A não lavagem ou mesmo a lavagem inadequada do pulverizador pode resultar em danos
às culturas posteriores.

1. Esvazie o equipamento de pulverização. Enxague completamente o pulverizador e faça circular água limpa
pelas mangueiras, barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis de produtos.
2. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (AJAX AMONÍACO OU SIMILAR COM
3% de AMÔNIA) na proporção de 1% (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas
mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de
pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvazie o tanque.
3. Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
4. Repita o passo 2.
5. Enxague completamente o pulverizador, mangueiras, barra e bicos com água limpa diversas vezes.Limpe
tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento de tanque. Tome
todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de
nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a
legislação local.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Abacaxi: 140 dias
Algodão: 120 dias
Cacau: 60 dias
Café: 30 dias
Cana-de-açúcar: 150 dias
Citros: 60 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Culturas tratadas com DIREX 500 SC não devem ser usadas para alimentação animal.
- Nas aplicações de pré-emergência o solo deve estar bem preparado, livre de torrões e úmido.
- A tolerância de novas variedades ou novos porta-enxertos no caso de citros deve ser determinada antes
de se adotar DIREX 500 SC como prática.
- Para rotação de cultura observar o período mínimo de 1 ano após a última aplicação para o plantio das
culturas para as quais o produto está registrado.
- Não aplicar através de sistemas de irrigação.
- Não utilizar o produto em desacordo às especificações do rótulo e bula.
- Não se recomenda o plantio de culturas intercalares em áreas tratadas com DIREX 500 SC.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de
população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas
infestantes deverão ser aplicados herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados
para a cultura. Não havendo produtos alternativos recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de
herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro
Agrônomo.

PT - Diuron Técnico BR reg. nº 808400;
Diuron Técnico Nortox reg. nº 2418795;
Diuron Técnico Milenia reg. nº 0058902;
Diuron Técnico 970 BR reg. nº 2194;
Diurex Agricur Técnico reg. nº1768702.

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