Finish CI

Geral
Nome Técnico:
Etefom; Ciclanilida
Registro MAPA:
1198
Empresa Registrante:
Bayer
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Etefom 480 g/L
Ciclanilida 60 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Regulador de crescimento
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Regulador de crescimento

Indicações de Uso

Algodão Calda Terrestre Dosagem
Gossypium hirsutum (Algodão) veja aqui veja aqui

Frascos de plástico de 1 L. Bombonas de plástico de 5 e 10 L. Baldes de plástico de 20 L. Tambores de metal e plástico de 200 L.

INSTRUÇÕES DE USO

FINISH® é um produto específico recomendado para cultura do algodão, utilizado para antecipar e uniformizar a maturação e a abertura das maçãs, além de provocar a queda de folhas.
Modo de ação:
O etefom (ácido-2-cloro-etil-fosfônico) é uma substância liberadora de etileno, que inibe a biossíntese e, subseqüentemente, a movimentação de auxinas. Após aplicado, é absorvido pelas folhas e maçãs do algodão, provocando um aumento na concentração de etileno, que é um hormônio vegetal responsável pela maturação dos frutos. A Ciclanilida potencializa o Etefom que provoca a abscisão foliar.
A temperatura é o fator ambiental que pode influenciar a ação do FINISH®, onde a eficiência do produto pode ser reduzida quando a temperatura média é inferior a 22 ºC, situação em que não se recomenda a sua aplicação. Dessa forma, as doses recomendadas para a aplicação do FINISH® está em função da temperatura média do período que antecede a pulverização do produto.

MODO DE APLICAÇÃO

Preparo de Calda: Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto.
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do FINISH® deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do FINISH®, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.

Aplicação terrestre

• Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.

• Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estagio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.

Aplicação Aérea:
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa.
• Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação.
• Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
• Não aplicar este produto utilizando pontas de pulverização do tipo rotativas.
• Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.

Volume de calda: 20 – 40L
Tamanho de gotas: Média – grossa
Cobertura mínima: 40 gotas/cm²
Altura de voo: 3m
Faixa de aplicação: 15 – 18m
Distribuição das pontas: 65%

Condições meteorológicas para pulverização:
Temperatura: entre 22ºC e 30ºC
Umidade do ar: maior que 55%
Velocidade do vento: entre 3 e 10 km/h

Recomendações gerais para evitar deriva:
• Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
• Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
• O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e as condições metereológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura).
• O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.

Diâmetro das gotas:
• A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa.
• A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis.

Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas
• Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
• Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use pontas de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
• Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
• O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.

Temperatura e Umidade:
• Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.

Inversão térmica
• O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao por do sol e frequentemente continuam ate a manha seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

• Não aplicar FINISH® quando a temperatura estiver abaixo de 22ºC.
• O produto, quando aplicado nas culturas e doses recomendadas, não provoca fitotoxicidade.
• Utilizar sempre empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS) para realizar a aplicação aérea
• Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não ter sido estabelecidas em nível internacional ou podem divergir em outros países, em relação aos valores estabelecidos no Brasil. Para culturas de exportação verifique estas informações previamente à utilização deste produto.
• Este produto deve ser utilizado em total conformidade com as recomendações de uso contidas nesta bula.
• É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a Bayer antes de aplicar este produto.
• É recomendada a manutenção do registro de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente para culturas de exportação.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.

Qualquer agente de controle de inseto pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o
inseto alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Implementando as seguintes
estratégias de Manejo de Resistência a Inseticidas (MRI) poderíamos prolongar a vida útil
dos inseticidas:
- Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não
deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
- Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo I bula.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o MRI.

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