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Javelin WG

Geral
Nome Técnico:
Bacillus thuringiensis var. kurstaki cepa SA-11
Registro MAPA:
23017
Empresa Registrante:
Mitsui
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Bacillus thuringiensis var. kurstaki cepa SA-12 850 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Inseticida microbiológico

Tipo: Saco
Material: Plástico
Capacidade: 0,5; 1; 2; 5; 10; 20 kg.

Tipo: Tambor
Material: Papelão
Capacidade: 30 kg

Tipo: Saco
Material: Polietileno
Capacidade: 500 kg

INSTRUÇÕES DE USO

JAVELIN WG é um inseticida microbiológico indicado para controle das pragas citadas na bula.
Produto com eficiência agronômica comprovada nas culturas de algodão e soja para Helicoverpa armigera e na cultura do feijão para Pseudoplusia includens, podendo ser utilizado em qualquer cultura com ocorrência destes alvos biológicos.

NÚMERO, ÉPOCA, INTERVALO E MODO DE APLICAÇÃO

Época de aplicação: JAVELIN WG deve ser aplicado sobre as culturas no início de infestação, quando for observada a presença das primeiras lagartas no estágio inicial de desenvolvimento. Realizar a segunda aplicação 7 dias após a primeira, para prolongar o período de controle de lagartas. Caso necessário, realizar uma nova aplicação, respeitando-se o intervalo estabelecido.

Modo de aplicação: JAVELIN WG deve ser aplicado na forma de pulverização foliar sobre a cultura.
Preparo da calda: antes de adicionar o produto ao tanque do pulverizador, misturar o produto com água em um volume menor, agitar vigorosamente até obter uma solução homogênea e então adicionar ao tanque, mantendo a agitação da calda no tanque.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS RECOMENDADAS DURANTE A PULVERIZAÇÃO

• Umidade relativa do ar acima de 55%
• Temperatura abaixo de 30°C
• Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h

Aplicação terrestre:
Através de pulverizador costal ou tratorizado, equipados com pontas que reduzem perdas por deriva e promovem uma cobertura homogênea sobre a cultura, conforme as recomendações do fabricante. Utilizar volume de calda entre 150 a 1000 L/ha de acordo com a cultura e tamanho das plantas, de forma a obter uma boa cobertura.

Aplicação aérea:
Através de aeronaves agrícolas utilizando volume de calda entre 30 a 50 L/ha. As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perdas por influência dos vórtices. Evitar aplicações com velocidade do vento inferiores a 3 km/h devido ao fenômeno da inversão térmica.

OBS: assegurar que a pulverização ou a sua deriva não atinjam culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Seguir rigorosamente as instruções da legislação pertinente e vigente.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS

A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto por evaporação.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Intervalo de Segurança não determinado devido à não determinação de LMR para esse produto.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Aguardar pelo menos 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade: o produto não é fitotóxico quando aplicado nas doses e épocas recomendadas.
O uso do produto está restrito às indicações do rótulo e bula.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados
devido à resistência.
O uso repetido do JAVELIN WG ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do JAVELIN WG como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Aplicações sucessivas de JAVELIN WG podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do JAVELIN WG ou outros produtos quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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