Provence Duo CI

Geral
Nome Técnico:
Isoxaflutol; Metribuzim
Registro MAPA:
24523
Empresa Registrante:
Bayer
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Isoxaflutol 105 g/L
Metribuzim 420 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Tipo: Balde
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 20 - 25 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 3 - 100 L;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,25 - 2 L;

Tipo: Tambor
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 50 - 250 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida sistêmico seletivo, do grupo químico dos Isoxazoles (Isoxaflutole) e Triazinonas (Metribuzim), indicado para aplicação em pré-emergência das plantas daninhas e da cultura conforme recomendação.

Preparo de Calda:
Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto;
O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do Provence Duo deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do Provence Duo, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.


MODO DE APLICAÇÃO

Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador

Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas de tipo leque (jato plano), adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao solo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada relevo da área de forma a permitir uma perfeita cobertura do solo.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.

Jato Dirigido:
Utilizar pulverizador costal (manual ou motorizado), tratorizado de barra ou autopropelido, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) dirigido na entrelinha da cultura, sem atingir a cultura, sobre o solo, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura do solo. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua
extensão. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.

Recomendação para evitar deriva
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
- Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura).
- Sempre que possível opte por pontas anti-deriva. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.

Condições Climáticas:
Visando obter os melhores resultados com Provence Duo e reduzir ao máximo, as perdas por deriva ou evaporação, realizar as aplicações observando as condições climáticas ideais:
- Temperatura ambiente: abaixo de 30 ºC;
- Umidade relativa do ar: mínima de 60 %;
- Velocidade de vento: acima de 3 Km/h até o máximo de 10 Km/h.


PROCEDIMENTO PARA LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

• Após utilizar o herbicida PROVENCE DUO, e com o equipamento de aplicação vazio, enxágue com água o pulverizador fazendo circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e filtros. A água utilizada nesta lavagem deverá ser pulverizada na área tratada com o respectivo produto.
• Após esta primeira limpeza com água, limpe novamente todo o equipamento de pulverização, incluindo tanque, bombas, mangueiras, filtros, telas e bicos fazendo circular no circuito do equipamento, durante 15 minutos, água juntamente com um produto específico para limpeza de tanque de pulverização à base de surfactante ou com uma solução de detergente doméstico a 2% (20 mL de detergente para cada 1 litro de água).
• Em seguida, esvazie novamente o tanque na área tratada.
• Estando o sistema do equipamento drenando, enxague novamente com água limpa todo o sistema.
• Após esta limpeza, inspecione visualmente os filtros, telas, paredes do tanque, para assegurar-se que não restaram resíduos do produto.
• O uso de pulverizadores com resíduos de PROVENCE DUO poderá causar danos em outras culturas.
• Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento próximo a nascentes e outros corpos de água como lagos e rios. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO

- Sendo o Provence Duo, um herbicida para aplicação em pré emergência das plantas daninhas, os melhores resultados são obtidos quando estas ainda não iniciaram o processo de germinação.
- Não aplicar o Provence Duo em períodos de seca prolongada. Não aplicar sobre solo com muitos torrões, pois as sementes que porventura estiverem abaixo ou dentro do torrão não estarão acessíveis aos ativos herbicidas do Provence Duo.
- Evitar aplicações em áreas sujeitas a lixiviação ou qualquer escoamento superficial.
- Para o bom funcionamento Provence Duo, devem ser preferidos os períodos chuvosos, para garantir a umidade suficiente para a ação do herbicida.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle: (1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde), (2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico), (3) controle biológico e (4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo F2 (Isoxazol) e Grupo C1 (Triazinonas) para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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