Tiofanil FS CI

Geral
Nome Técnico:
Clorotalonil; Tiofanato-metílico
Registro MAPA:
33721
Empresa Registrante:
Sipcam Nichino
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Clorotalonil 425 g/L
Tiofanato-metílico 170 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 5 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 50 L;

Tipo: Tambor
Material: Metálico
Capacidade: 50 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida sistêmico e de contato com amplo espectro de ação, do grupo químico benzimidazol (precursor de) (Tiofanato-metílico) e isoftalonitrila (Clorotalonil).

MODO DE APLICAÇÃO

O tratamento deve ser feito com tambores rotativos manuais/motorizados ou máquinas específicas para essa finalidade, que possibilite uma distribuição homogênea do produto sobre as sementes sem que as mesmas sofram qualquer tipo de dano.

Tambor rotativo, Betoneiras

Colocar uma quantidade de sementes com peso conhecido no interior do equipamento (até 2/3 da capacidade) e adicionar a dose indicada do produto, agitando até se obter a perfeita cobertura das sementes. O tempo de mistura (agitação) deve ser suficiente para que todo produto cubra uniformemente as sementes e é variável em função de cada equipamento e da quantidade de sementes. Atentar para que no final do tratamento, não haja sobra de produto no fundo do equipamento utilizado.

Máquinas específicas com fluxo contínuo de sementes

O tratamento de sementes pode ser realizado com diversos modelos de máquinas que operam desta maneira. Observar cuidados especiais com a manutenção, regulagem e limpeza das unidades dosadoras de produtos, pois restos de produtos secos nestas unidades podem reduzir a capacidade de volume interferindo na dosagem.
Recomenda-se uma secagem à sombra (local seco e fresco) antes de armazená-las e/ou semeá-las, quando as sementes estiverem umedecidas em excesso. Para o armazenamento das sementes tratadas, utilize somente sacos de papel. Para melhor cobertura das sementes pode-se adicionar água ao produto.
O volume total de calda (produto + água), não deve ultrapassar 500 mL de solução por 100 kg de sementes.
Sempre regule e afira a semeadeira com as sementes já tratadas, as semeadeiras devem ser limpas periodicamente para evitar o acúmulo de resíduos nas paredes e engrenagens das mesmas. A falta desta manutenção pode alterar o fluxo das sementes na semeadura e mesmo provocar bloqueio do equipamento. Evitar que sementes tratadas fiquem descobertas sobre o solo, pois aves podem se alimentar destas.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Como o produto é destinado ao tratamento de sementes, não há restrições quanto à reentrada de pessoas em lavouras oriundas de sementes tratadas. Como medida preventiva, recomenda-se o uso de botas de borracha.

LIMITAÇÕES DE USO

- A semente tratada deve ser usada unicamente e exclusivamente para o plantio, não podendo ser utilizada para consumo humano ou animal;
- Não é recomendado o uso do produto, em tratamento de sementes com o uso de ferramentas manuais, ou com o uso de lonas plásticas;
- As embalagens utilizadas para acondicionar as sementes tratadas devem ser consideradas rígidas e contaminadas, devendo seguir as orientações para Destinação de Embalagens Vazias Rígidas;
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula;
- Não é fitotóxico às culturas indicadas quando utilizado nas doses recomendadas Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Para o manejo integrado de doenças, recomenda-se a utilização de todas as técnicas apropriadas e disponíveis para a condução das culturas, no intuito de manter abaixo do nível de dano econômico a população de organismos nocivos aos cultivos, visando ainda, minimizar os efeitos colaterais deletérios ao meio ambiente. Dessa forma, dentre as técnicas disponíveis para o manejo integrado de doenças em culturas, tem-se:
- O Controle biológico;
- O uso de cultivares/variedades adequados para a região e quando possível o uso de cultivares/variedades com tolerância e/ou resistência a determinadas doenças;
- O Controle cultural (através do uso de rotação de culturas, época de semeadura adequada para o cultivo, uso de sementes de alta qualidade sanitária, destruição de restos culturais após a colheita, manter o cultivo livre de plantas daninhas, condução da lavoura através de adubação adequada e equilibrada, dentre outros);
- Controle químico (através do uso de fungicidas devidamente registrados e recomendados para o controle de patógenos).

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações: - Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos B1 e M5 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO B1 FUNGICIDA
GRUPO M5 FUNGICIDA

O produto fungicida é composto por tiofanato-metílico e clorotalonil, que apresentam mecanismos de ação Montagem de ß-tubulina na mitose e Atividade de contato multi-sítio, pertencentes aos Grupos B1 e M5, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

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