Wiluron CI

Geral
Nome Técnico:
Diurom
Registro MAPA:
13519
Empresa Registrante:
Iharabras
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Diurom 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Herbicida

Indicações de Uso

Tipo: Bombona.
Material: Plástico.
Capacidade: 5; 10; 20; 50 L.

Tipo: Frasco.
Material: Plástico.
Capacidade: 1 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida apresentado na forma de suspensão concentrada para controle de plantas infestantes em pré e pós-emergência inicial nas culturas de abacaxi, algodão, cacau, café, cana-de-açúcar e citros.

Notas

- Usar doses menores para aplicações em solos leves e doses maiores para solos pesados. Em pós-emergência usar doses mais baixas para plantas daninhas menores e doses mais altas para as plantas daninhas maiores.
- As doses são expressas para aplicação em área total. Para tratamento em faixas usar proporcionalmente menos.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Aplicar nas dosagens recomendadas, diluído em água, conforme o tipo de aplicação. Este produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e por via aérea, conforme recomendação para cada cultura.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação, a especificação do fabricante do equipamento e a tecnologia de aplicação empregada.

Preparo da Calda

O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim. Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo e respeitar as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva.

APLICAÇÃO TERRESTRE

Pulverizador costal ou tratorizado com barra:
Pressão: constante (15 a 50 lb/pol²)
Altura da barra: deve permitir boa cobertura do solo e/ou plantas daninhas. A barra em toda sua extensão deve ter a mesma altura.
Tipo de bico: na pré e pós-emergência usar bicos de jato plano (Teejet, XR Teejet, TK ou Twinjet). Na pós-emergência podem ser usados também bicos de jato cônico (Fulljet, XR ou DG), de acordo com as recomendações do fabricante.
Volume de aplicação: 250 à 400 L de calda/ha em pré-emergência; 350 à 800 L de calda/ha em pós-emergência.

APLICAÇÃO AÉREA

Esta modalidade é indicada para as culturas de algodão e cana-de-açúcar.

- Aeronave agrícola com barra de bicos:
Tipo de bico: cônico D8, D1 O ou D12 core 45
Volume de aplicação: 30 à 50 L de calda/ha
Ângulo dos bicos em relação à direção de voo: 135°
Altura de voo: 2 a 4 metros sobre o solo
Largura da faixa de deposição efetiva: de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Evitar a sobreposição das faixas de aplicação.
Na cultura de cana-de-açúcar: a aplicação aérea somente poderá ser realizada em pré-emergência da cultura.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

A reentrada de pessoas nas culturas poderá ocorrer após a completa secagem da calda aplicada (cerca de 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Uso exclusivamente agrícola.
O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula.
Utilizar somente as doses recomendadas.
Durante a aplicação do produto, evitar que a deriva atinja outras áreas e/ou culturas.
A ocorrência de chuvas até uma hora da aplicação do produto poderá reduzir a sua eficácia, devido a lavagem.
Sob ameaça de chuva suspender as aplicações.
Caso ocorram chuvas nas primeiras 6 horas após a aplicação a eficiência do produto pode diminuir.
Não aplicar o produto em solo seco.
Nas aplicações de pré-emergência o solo deve estar bem preparado, livre de torrões e úmido.
Não aplicar o produto através de sistema de irrigação.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento de população da planta infestante alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. O produto herbicida é composto por diurom, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores da fotossíntese no fotossistema II, pertencente ao Grupo C2, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas infestante seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestante devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org.br), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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