ABA 400 WG Nortox CI

Geral
Nome Técnico:
Abamectina
Registro MAPA:
2923
Empresa Registrante:
Nortox
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Abamectina 400 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Acaricida, Inseticida, Nematicida
Toxicológica:
2 - Produto Altamente tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Tipo: Barrica
Material: Papelão
Capacidade: 1,0; 2,0; 2,5; 3,0; 4,0; 5,0; 10; 15; 20; 2,5; 25; 30; 50 kg;

Tipo: Big bag
Material: Plástico
Capacidade: 20; 50; 100; 200; 300; 400; 500; 600; 700; 800; 900; 1.000 kg;

Tipo: Bulk
Material: Metálico/Fibra/Plástico
Capacidade: 20; 50; 80; 100; 200; 300; 400; 500; 600; 700; 800; 900; 1.000; 2.000; 5.000; 10.000; 15.000; 20.000 kg;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1; 0,2; 0,25; 0,5; 0,75; 1,0; 2,0; 2,5; 3,0; 4,0 kg;

Tipo: Galão
Material: Plástico
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 30; 50 kg;

Tipo: Mini bulk
Material: Metálico/Fibra/Plástico
Capacidade: 20; 50; 80; 100; 200; 300; 400; 500; 600; 700; 800; 900; 1.000; 2.000; 5.000; 10.000; 15.000; 20.000 kg;

Tipo: Saco
Material: Metálico/Plástico/Papel/Poly-nylon(multifolhado ou não)
Capacidade: 0,1; 0,2; 0,25; 0,3; 0,5; 0,75; 1,0; 2,0; 2,5; 3,0; 4,0; 5,0; 10; 15; 20; 25; 30; 50 kg;

Tipo: Saco(contendo sacos hidrossolúveis)
Material: Metálico/Plástico/Papel/Poly-nylon(multifolhado ou não)
Capacidade: 0,1; 0,2; 0,25; 0,3; 0,5; 0,75; 1,0; 2,0; 2,5; 3,0; 4,0; 5,0; 10; 15; 20; 25; 30; 50 kg;

Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 0,1; 0,2; 0,25; 0,3; 0,5; 0,75; 1,0; 2,0; 2,5; 3,0; 4,0; 5,0 kg;

Tipo: Tambor
Material: Metálico
Capacidade: 1,0; 2,0; 2,5; 3,0; 4,0; 5,0; 10; 15; 20; 2,5; 25; 30; 50 kg.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

O produto é um acaricida e inseticida que age por ação de contato e ingestão em aplicação foliar nas culturas de batata, café, citros, feijão, mamão, soja, tomate e uva.

MODO DE APLICAÇÃO

O protuto deve ser aplicado somente com os equipamentos indicados na tabela acima de indicações de uso do produto de acordo com a respectiva cultura.

PERIGO: FATAL SE INALADO.
UTILIZAR MÁSCARA COM FILTRO COMBINADO NA MANIPULAÇÃO DO PRODUTO.

APLICAÇÃO TERRESTRE

É indispensável o uso de tecnologia que proporcione pelo menos 50% de redução de deriva, visando a produção de gotas grossas a extremamente grossas (acima de 350 micra de diâmetro médio volumétrico – DMV). Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo. As maiores doses devem ser utilizadas em altas pressões da praga e/ou em estádios vegetativos avançados da cultura, bem como os volumes de calda recomendados. O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo para flexibilizar caso necessário a aplicação mediante uso de tecnologia adequada.

Informações sobre o uso de adjuvante

Indicado o uso de adjuvante a base de Óleo Vegetal e Mineral. Recomendado para as culturas de acordo com a tabela de instruções de uso do produto.

Função

Proporciona uma melhor e mais adequada distribuição das formulações sobre as superfícies foliares, aumenta a absorção e translocação dos compostos aplicados; aumenta a penetração dos compostos através da cutícula foliar, devido à destruição das camadas de cera presentes nas folhas.

Concentração do adjuvante na calda

De 0,25% v/v ou seja 0,25 L de adjuvante para cada 100 L de calda.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÕES TERRESTRES

Temperatura ambiente: máximo 28ºC;
Umidade relativa do ar (UR): mínima 70%;
Velocidade do vento: 2 a 10 km/hora.

Aplicar nas horas mais amenas do dia (manhã e fim da tarde).

APLICAÇÃO AÉREA

A recomendação aérea é destinada para as aplicações foliares nas culturas de batata, café, citros, feijão, mamão, soja e tomate. Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aéreo agrícolas pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. Deve-se utilizar gotas de classe Média – M ou Grossa – C.

Volume de calda: 10 a 40 L/ha.

É obrigatório o uso de sistema fechado para mistura e abastecimento da aeronave.

RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO

- Evitar as condições de inversão térmica.
- Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
- Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
- Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores.
- O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
- Sempre respeitar a bordadura que é o espaço do início no limite externo da plantação em direção ao seu interior, sendo obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades.

INTERVALO DE REENTRADA PARA REALIZAÇÃO
DE 2 HORAS DE ATIVIDADES

Cultura: Batata
Prazo: 1 dia

Cultura: Café, Feijão, Mamão, Tomate e Soja
Prazo: 1 dia¹

Cultura: Citros
Prazo: 3 dias ¹

Cultura: Uva
Prazo: 3 dias

DE 8 HORAS DE ATIVIDADES

Cultura: Batata e mamão
Prazo: 2 dias¹

Cultura: Café
Prazo: 4 dias¹

Cultura: Citros
Prazo: 6 dias¹

Cultura: Uva
Prazo: 6 dias¹

Cultura: Feijão, tomate e soja
Prazo: 1 dia¹

Cultura: Uva
Prazo: 6 dias

¹Usar luvas para realização da atividade.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola.
- Não é fitotóxico para as culturas quando utilizado nas doses recomendadas.

ATENÇÃO

- Durante 10 dias antes e 10 dias após a aplicação, não devem ser usados produtos que contenham Captan, Folpet ou Enxofre.
- Proibida a aplicação com equipamento costal/estacionária para todas as culturas.
PERIGO

Fatal se inalado. Utilizar máscara com filtro combinado na manipulação do produto.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral o Manejo Integrado de Pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle como:
- Utilizar sementes sadias;
- Utilizar de variedade e/ou cultivares resistência;
- Realizar rotação de culturas;
- Realizar manejo adequado de adubação e irrigação de modo que visem o melhor equilíbrio do sistema;
- Semeadura/transplante em época adequada para a cada região.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 6 (moduladores alostéricos de canais de cloro mediados pelo glutamato) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as estratégias de MIP que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência.
- Rotacionar as aplicações com produtos efetivos para a praga alvo com mecanismos de ação distintos do Grupo 6;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 6 quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

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