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Minadora da folhas

Larva minadora, larva minadora das folhas (Phyllocnistis citrella) Culturas Afetadas: Canola, Citros, Citros (Mudas)

O adulto de Phyllocnistis citrella é uma pequena mariposa que mede cerca de 2,0 mm de comprimento e 4,0 mm de envergadura. Tem as asas anteriores com escamas de coloração branca-prateada, brilhantes, plumosas e com manchas mais escuras, dispostas longitudinal e transversalmente. As lagartas são de cor amarela-clara, com os segmentos abdominais mais largos na porção mediana. As pupas são de coloração marrom-clara e têm no lugar dos olhos, duas manchas escuras.

Danos: As lagartas provocam a formação de galerias nos tecidos das folhas das plantas de citros. Essas galerias aparecem inicialmente como um pequeno risco de coloração branca e posteriormente formam um zigue-zague mais largo. Elas atacam as duas faces da folha e pode-se observar a presença de mais de uma larva em cada folha. Por atacar folhas jovens, da mesma forma que a bactéria do cancro cítrico (Xanthomonas axonopodis pv. citri), o minador facilita a penetração e o desenvolvimento da bactéria na planta. Quando se alimenta das folhas, a lagarta provoca galerias onde a bactéria se multiplica, aumentando o potencial de inóculo. As lesões do cancro cítrico seguem o caminho das galerias feitas pela larva.
 

Controle: Devido à sua preferência por vegetações novas, o controle deve ser iniciado na primavera, quando é observado o estágio inicial das brotações, período de desenvolvimento da lagarta. O controle da praga é importante pois diminui as chances do pomar ser contaminado pelo cancro cítrico e evita que as plantas fiquem debilitadas pela ação do próprio minador. O controle pode ser feito por:

Controle químico: É feito depois de conhecida a incidência nos talhões por meio de pulverizações e devem ser aplicados produtos seletivos aos inimigos naturais do minador.

Controle biológico: O microhimenóptero Ageniaspis citricola é um inimigo natural do minador dos citros que chega a parasitar 95% das larvas da praga. O inseto parasita o ovo e o primeiro estágio da larva. A presença deste inseto nos pomares baixa a população do minador dos citros, o que leva à queda das contaminações pela bactéria do cancro cítrico. Na fase de desenvolvimento em que a larva já fez todo o caminho, a vespa não consegue parasitá-la. Os ovos depositados pela vespa se multiplicam dentro do minador e vão dar origem a várias vespas.

Porém, para que o controle biológico exercido por esta microvespa seja eficiente é necessário que os citricultores usem inseticidas seletivos, para que este parasitóide não seja eliminada dos pomares. 

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