Alkazar CI

Geral
Nome Técnico:
Picloram; 2,4-D
Registro MAPA:
12725
Empresa Registrante:
Agro-lead Brasil
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Picloram-triisopropanolamina 112 g/L
Equivalente Ácido de Picloram 64 g/L
2,4-D 422 g/L
Equivalente ácido de 2,4-D 240 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Eucalipto Calda Terrestre Dosagem
Eucalyptus spp (Eucalipto) veja aqui veja aqui
Pastagens Calda Terrestre Dosagem
Acacia paniculata (Espinheiro, angiquinho) veja aqui veja aqui
Acacia plumosa (Arranha gato) veja aqui veja aqui
Amaranthus viridis (Caruru comum) veja aqui veja aqui
Barnadesia rosea (Espinho agulha) veja aqui veja aqui
Bauhinia divaricata (Pata de vaca) veja aqui veja aqui
Bauhinia variegata (Unha de vaca) veja aqui veja aqui
Croton glandulosus (Gervão branco) veja aqui veja aqui
Hyptis suaveolens (Cheirosa) veja aqui veja aqui
Machaerium aculeatum (Jacarandá de espinho) veja aqui veja aqui
Parthenium hysterophorus (Losna branca) veja aqui veja aqui
Peschiera fuchsiaefolia (Leiteiro) veja aqui veja aqui
Portulaca oleracea (Beldroega) veja aqui veja aqui
Randia armata (Angélica ) veja aqui veja aqui
Schinus terebinthifolius (Aroeirinha) veja aqui veja aqui
Senecio brasiliensis (Maria Mole) veja aqui veja aqui
Senna occidentalis (Fedegoso) veja aqui veja aqui
Sida cordifolia (Malva branca) veja aqui veja aqui
Sida rhombifolia (Guanxuma) veja aqui veja aqui
Sidastrum micranthum (Guanxuma) veja aqui veja aqui
Sidastrum paniculatum (Guanxuma) veja aqui veja aqui
Solanum aculeatissimum (Joá bravo) veja aqui veja aqui
Solanum lycocarpum (Lobeira) veja aqui veja aqui
Solanum rugosum (Amor de cunhã) veja aqui veja aqui
Spermacoce alata (Poaia do campo) veja aqui veja aqui
Spermacoce verticillata (Poaia) veja aqui veja aqui
Vernonia polyanthes (Assa peixe) veja aqui veja aqui
Vernonia westiniana (Assa peixe roxo) veja aqui veja aqui
Waltheria indica (Malva branca) veja aqui veja aqui

Tipo: Bag-in-box
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 20 L

Tipo: Balde
Material: Metálico / Plástico
Capacidade: 30 L

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L

Tipo: Lata
Material: Metálico
Capacidade: 30 L

Tipo: Sachê com tampa
Material: Fibra celulósica / Fibra celulósica revestida com plástico / Fibra celulósica revestida com plástico metalizado / Plástico / Plástico metalizado
Capacidade: 0,1 L

Tipo: Tambor
Material: Metálico / Plástico
Capacidade: 220 L

INSTRUÇÕES DE USO:

ALKAZAR® é um herbicida seletivo de ação sistêmica, indicado para o controle de plantas daninhas em arroz, cana-de-açúcar (cana-planta), eucalipto (erradicação de touças) e pastagens, incluindo áreas de reforma florestal.

MODO DE APLICAÇÃO:

ALKAZAR® deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas. Pode ser aplicado por via terrestres e por via aérea, conforme recomendações para cada cultura.
Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do mesmo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
É PROIBIDA A APLICAÇÃO TRATORIZADA COM TURBINA DE FLUXO DE AR.
PARA A APLICAÇÃO TRATORIZADA AS ATIVIDADES DE MISTURA, ABASTECIMENTO E APLICAÇÃO NÃO PODEM SER REALIZADAS PELO MESMO INDIVÍDUO.
Preparo da Calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o produto ALKAZAR® de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

Aplicação Terrestre:
A aplicação terrestre pode ser realizada com pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados de barra, de jato dirigido ou barra curta. O equipamento deve estar em boas condições de funcionamento, regulado e calibrado conforme orientação técnica. Recomenda-se o uso de pontas de pulverização que produzam gotas grossas ou superiores, a fim de garantir a eficácia do produto e minimizar riscos de deriva.
Volume de calda: 200 - 400 L/ha, conforme especificado para cada cultura.
Velocidade do vento: 3 - 10 km/h. Umidade relativa do ar: superior a 55%. Temperatura ambiente: inferior a 30 °C.

Aplicação no Toco:
Para erradicação de touças de eucalipto, a aplicação deve ser feita imediatamente após o corte, utilizando pulverizadores costais ou tratorizados equipados com lanças de aplicação localizada. A calda deve ser aplicada até o ponto de escorrimento sobre o toco recém-cortado, podendo também atingir o solo ao redor. O volume total aplicado por hectare não deve ultrapassar 6,0 L/ha.

Aplicação Aérea:
A aplicação aérea é indicada especialmente para áreas extensas de pastagens. Deve ser realizada com aeronaves adequadas, utilizando barras com bicos angulados para trás (45°), que produzam gotas grossas a extremamente grossas.
Volume de calda: 50 L/ha.
Altura de voo: 3 - 4 metros em relação ao topo da vegetação.
Velocidade do vento: 3 - 7 km/h.
Umidade relativa do ar: superior a 60%.
Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronave devidamente regulamentada para tal finalidade e provida de barras apropriadas e que tenha capacidade técnica de fornecer dados do mapa de voo realizado. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposição entre as faixas de aplicação.
Não realizar aplicação aérea a menos de 500 metros de povoações, cidades, vilas, bairros e mananciais de água para abastecimento da população e a menos de 250 metros de mananciais de água, moradias isoladas e agrupamentos de animais.

TECNOLOGIA DE REDUÇÃO DE DERIVA:
Gerenciamento da Deriva:
O potencial de deriva depende da interação entre diversos fatores, como características do equipamento de pulverização (em especial o tamanho das gotas) e as condições climáticas no momento da aplicação, como velocidade do vento, umidade e temperatura. A presença de culturas sensíveis nas proximidades também deve ser considerada na tomada de decisão. Para evitar a deriva, é proibida a aplicação tratorizada com turbina de fluxo de ar. O aplicador deve considerar todos os fatores envolvidos — como tipo de equipamento, tamanho das gotas e condições climáticas — no momento da decisão pela aplicação. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. A melhor estratégia é utilizar gotas grossas a extremamente grossas (= 350 µm), que garantam boa cobertura e controle, sem comprometer a eficácia do produto. Gotas de maior diâmetro reduzem o risco de deriva, mas não o eliminam se a aplicação for realizada de forma inadequada ou sob condições ambientais desfavoráveis. Recomenda-se sempre a consulta a um Engenheiro Agrônomo. As condições de aplicação poderão ser ajustadas conforme sua orientação ou do Técnico Responsável, desde que respaldadas por tecnologia apropriada.
Controle do diâmetro das gotas – Técnicas gerais:
• Volume de calda: Utilize bicos de maior vazão para aplicar volumes mais altos, conforme a necessidade prática. Bicos com maior vazão produzem gotas maiores.
• Pressão de trabalho: Adote a menor pressão recomendada para o bico. Pressões elevadas reduzem o diâmetro das gotas e não melhoram a penetração na cultura. Se necessário aumentar o volume, prefira bicos de maior vazão em vez de elevar a pressão.
• Tipo de bico: Escolha bicos adequados ao tipo de aplicação. Bicos com maior ângulo de pulverização tendem a produzir gotas maiores. Recomenda-se o uso de bicos de baixa deriva.
Inversão Térmica:
O potencial de deriva é significativamente elevado durante uma inversão térmica, uma vez que essa condição reduz o movimento vertical do ar, mantendo as gotas suspensas próximas ao solo, com deslocamento lateral. Esse fenômeno é caracterizado pela elevação da temperatura com a altitude e ocorre, geralmente, em noites com poucas nuvens e com pouco ou nenhum vento. A inversão térmica tem início ao pôr do sol e pode se estender até as primeiras horas da manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela formação de neblina ao nível do solo. Na ausência de neblina, é possível identificar a inversão térmica observando o comportamento da fumaça proveniente de uma fonte próxima ao solo: quando a fumaça forma camadas e se desloca lateralmente, há forte indicação de inversão térmica; por outro lado, quando se dispersa rapidamente e sobe verticalmente, há boa movimentação do ar, indicando condições adequadas para aplicação.
Limpeza do equipamento de aplicação:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação. Estes resíduos também podem gerar problemas de contaminação de culturas vizinhas, caso haja deriva de gotas pelo vento.
Medidas de mitigação de risco para os residentes e transeuntes de áreas próximas das culturas com aplicação do agrotóxico 2,4-D:
Para aplicações de agrotóxicos à base de 2,4-D, é obrigatória a manutenção de uma bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação costal e tratorizada. Essa bordadura deve iniciar no limite externo da plantação em direção ao seu interior e deve ser mantida sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, moradias ou escolas isoladas situadas a menos de 500 metros da área de cultivo. Além disso, na cultura da cana-de-açúcar, exige-se o uso de tecnologia de redução de deriva com eficiência mínima de 55% para aplicações costais e de 50% para aplicações tratorizadas, conforme indicado na avaliação de risco para exposição de residentes.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Os intervalos de reentrada para trabalhadores em áreas tratadas com agrotóxicos à base de 2,4-D variam de acordo com a cultura e o tempo de atividade.
Arroz:
- 2h de atividades: 24h de intervalo de reentrada
- 8h de atividades: 14 dias
Eucalipto:
- 2h de atividades: 24h de intervalo de reentrada (1)
- 8h de atividades: 24h de intervalo de reentrada (1)
Pastagem:
- 2h de atividades: 5 dias de intervalo de reentrada (2)
- 8h de atividades: 23 dias de intervalo de reentrada (2)
Cana-de-açúcar:
- 2h de atividades: 13 dias de intervalo de reentrada (3)
- 8h de atividades: 31 dias de intervalo de reentrada (3)
*A entrada nas áreas tratadas antes do término do intervalo de reentrada só deve ocorrer com o uso de vestimenta de trabalho (calça e blusa de manga longa) e equipamentos de proteção individual (EPI), incluindo vestimenta hidrorrepelente e luvas.
Esses intervalos podem variar em bulas de outros produtos que contenham 2,4-D, caso o registrante tenha apresentado dados específicos de avaliação de risco para exposição ocupacional.
(1) Mantido em 24 horas devido à ausência relevante de contato na reentrada.
(2) Mantido em 24 horas apenas para aplicações pontuais sobre plantas-alvo.
(3) Na cana-de-açúcar, após o intervalo de reentrada, é obrigatório o uso de vestimenta simples (calça e blusa de manga longa) e luvas.

LIMITAÇÕES DE USO:

• Uso exclusivamente agrícola.
• Quando aplicadas conforme as recomendações, não há ocorrência de fitotoxicidade nas culturas indicadas.
• É proibida a aplicação tratorizada com turbina de fluxo de ar.
• Em pastagens, deve-se respeitar um intervalo mínimo de 7 dias entre a última aplicação e o início do pastoreio.
• Nas aplicações tratorizadas, as atividades de mistura, abastecimento e pulverização não podem ser realizadas pelo mesmo indivíduo.
• Manter uma bordadura mínima de 10 metros entre a área tratada e culturas sensíveis ao 2,4-D nas áreas vizinhas.
• A eficácia do produto pode ser reduzida se chover dentro de 2 a 3 horas após a aplicação. Se houver previsão de chuva nesse período, a aplicação deve ser suspensa.
• Culturas sensíveis: este herbicida pode causar danos a culturas dicotiledôneas, como algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies úteis sensíveis a herbicidas hormonais. A cultura do arroz também é sensível quando a aplicação é realizada fora do período recomendado.
• Quando utilizado para controle de invasoras em área total, o plantio de espécies suscetíveis ao produto só deve ser realizado após 2 a 3 anos da última aplicação.
• Pastagens tratadas em área total: o pasto deve ser vedado ao gado desde o início da aplicação e mantido fechado até a completa recuperação do capim. Essa medida evita que os animais consumam plantas tóxicas que possam estar presentes na área e que se tornem mais atrativas após a aplicação do produto.
• Evitar que o produto atinja, direta ou indiretamente por deriva, culturas ou espécies úteis sensíveis ao herbicida.
• Pulverizações aéreas só devem ser realizadas quando não houver risco de atingir as espécies sensíveis mencionadas.
• O equipamento utilizado para aplicação de ALKAZAR® não deve ser reutilizado em culturas sensíveis sem prévia descontaminação.
• Todo equipamento utilizado deve ser descontaminado antes de qualquer novo uso.
• Não utilizar esterco de animais que tenham pastado em áreas tratadas com o produto, imediatamente após a aplicação em área total, para adubação de plantas ou culturas sensíveis ao herbicida.
• Na cultura do arroz, a aplicação deve ser realizada apenas entre o perfilhamento e o emborrachamento, não sendo recomendada fora desse intervalo.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico, controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO O HERBICIDA

O produto herbicida ALKAZAR ® é composto por Picloram e 2,4-D, que apresentam mecanismo de ação dos Mimetizadores de auxina (Auxinas sintéticas), ambos pertencentes ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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