AUG 103 CI

Geral
Nome Técnico:
Imazetapir + Clorimurom-etílico
Registro MAPA:
34818
Empresa Registrante:
Avgust Crop Protection
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Imazetapir 450 g/kg
Clorimurom-etílico 150 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

0,06; 0,07; 0,08; 0,1; 0,15; 0,2; 0,24; 0,25; 0,3; 0,32; 0,4; 0,48; 0,5; 1; 2; 5; 25; 50; 100; 200; 400; 450; 500; 550 e 600 Kg

INSTRUÇÕES DE USO

O produto AUG 103 é uma mistura composta por um herbicida sistêmico do grupo das imidazolinonas, seletivo para a cultura da soja (Imazetapir) e um herbicida seletivo de ação sistêmica pertencente ao grupo químico das sulfoniluréias (Clorimurom-etílico).

MODO DE APLICAÇÃO

AUG 103 é recomendado para uso em pós-emergência precoce em plantas daninhas e da cultura da soja em solos argilosos. Pode ser aplicado na forma de pulverização na dose recomendada, com equipamento terrestre, costal ou tratorizado, ou também através de aeronaves especializadas para pulverização agrícola.
Devem ser respeitadas condições de velocidade do vento inferior a 10 Km/h, temperatura menor que 25ºC e umidade relativa do ar maior que 65%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação. Em aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas, considerando que a umidade relativa do ar é fator importante, já que determina um maior ou menor evaporação das gotas, ocasionando uma deposição irregular ou desvio acentuado alvo desejado.
Não aplicar quando houver orvalho nas folhas, ou quando elas estiverem molhadas pela chuva. Sob ameaça de chuva, suspenda a aplicação. Caso ocorra chuva nas primeiras horas após a aplicação, a eficiência pode diminuir.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja as culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes nas legislações pertinentes. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

MODO DE PREPARO DA CALDA

Para preparação da calda, abasteça o pulverizador até 3/4 de sua capacidade, adicione a dose recomendada do produto mantendo um mínimo de agitação para uniformização da calda. Coloque a dose indicada do fungicida AUG 103 em um recipiente com água a parte para obter uma pré-diluição do produto e adicione ao tanque do pulverizador, após isso complete o volume restante do pulverizador com água e aplique de imediato sobre as plantas.
Prepare somente a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando o mais rápido possível após o seu preparo. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósito no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS

APLICAÇÃO TERRESTRE: aplique uniformemente com equipamento terrestre manual ou motorizado corretamente calibrado. Regular o equipamento de maneira a proporcionar boa cobertura de pulverização e menor deriva do produto, atentando para as indicações do fabricante.
- Equipamentos costais (manuais ou motorizados): utilizar o equipamento dotado de pontas calibrados de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota ajustado às condições ambientais e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem derivas por movimentos não planejados pelo operador. Bicos: utilize bicos que gerem gotas ajustados às condições ambientais. Pressão: deve ser selecionado em função do volume de calda e da classe de gotas. Volume de calda: vide tabela de instruções de uso.
- Equipamentos tratorizada: utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulica, adotando o espaçamento entre pontas e alturas da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir prefeita cobertura das plantas. O equipamento deve ser regulado e calibrado a produzir espectro de gotas ajustados às condições ambientais. Bicos: utilize bicos que gerem gotas ajustados às condições ambientais. Pressão: deve ser selecionado em função do volume de calda e da classe de gotas. Volume de calda: vide tabela de instruções de uso.
Consulte um Engenheiro Agrônomo para maiores esclarecimentos e/ou recomendação quanto à tecnologia de aplicação via pulverização terrestre.

APLICAÇÃO AÉREA: Utilizar aeronaves agrícolas equipadas com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade voo (Km/h), que permita ama cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 20 – 40 L/ha de calda, altura média de voo de 2 – 4 m sobre o solo, e praticar a menor altura desde que garanta segurança adequada ao voo.
- Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa.
- Condições diferentes das ideais devem ser avaliados pelo técnico responsável pela aplicação.
- Para aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.
Seguir sempre as recomendações de ajuste de avião sob orientação de um Engenheiro Agrônomo Coordenador em Aviação Agrícola, credenciado através de cursos especializados registrados pelo Ministério da Agricultura.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Soja: 66 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

• Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
• Não aplicar em plantas daninhas em condições de estresse hídrico.
• Fitotoxicidade: eventualmente pode ocasionar ligeira fitotoxidez à cultura, sendo esta caracterizada por clorose nas folhas e temporária paralisação do desenvolvimento da cultura. Estes sintomas são recuperados com emissão de novas folhas e não interfere na produtividade final da cultura de soja.
• Para rotação de cultura com a soja, observar o prazo de 60 dias após a aplicação do produto para feijão, trigo, algodão e milho. Para outras culturas, realizar bioensaio antes do plantio em rotação.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

A rotação de culturas pode permitir também rotação nos métodos de controle das plantas daninhas que
ocorrem na área. Além do uso de herbicidas, outros métodos são utilizados dentro de um manejo integrado de plantas daninhas, sendo eles o controle manual, o controle mecânico, através de roçadas ou cultivadores, a rotação de culturas e a dessecação da área antes do plantio os mais utilizados e eficazes.

GRUPO B HERBICIDA
GRUPO B HERBICIDA

O uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
O produto herbicida AUG 103 é composto por imazetapir e clorimurom-etílico, que apresentam mecanismo de ação inibidores da ALS (Acetolactato sintase ou acetohidroxidoácido sintase AHAS, pertencentes ao Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas). Como prática de manejo e resistência de plantas daninhas para evitar os problemas de resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismo de ação distintos do Grupo A para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principias estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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