Bioatria CI

Geral
Nome Técnico:
Trichoderma afroharzianum, linhagem CEN 287
Registro MAPA:
25522
Empresa Registrante:
Bionat
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Trichoderma afroharzianum, isolado CEN 287 400 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Tratamento de sementes
Classe Agronômica:
Fungicida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Contato

Tipo: Sachê
Material: Polietileno
Capacidade: 10 a 50 g;

Tipo: Saco
Material: Polietileno
Capacidade: 1 kg contendo 20 sachês 50 g;

Tipo: Saco
Material: Polietileno
Capacidade: 1 kg contendo 100 sachês 100 g;

Tipo: Saco
Material: Polietileno
Capacidade: 500 g a 5 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida microbiológico (Trichoderma afroharzianum, isolado CEN 287) de contato, indicado para aplicação via semente, jato dirigido para o controle de podridão radicular (Rhizoctonia solani), murcha de fusarium (Fusarium oxysporum) e pulverização do solo para o controle de mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum) e murcha de fusarium (Fusarium oxysporum). O produto apresenta eficiência agronômica comprovada na cultura da soja e pode ser utilizado em qualquer outra cultura com ocorrência dos alvos biológicos.

MODO DE APLICAÇÃO

- Antes de realizar o preparo da calda de pulverização certificar-se da limpeza do pulverizador ou recipiente de tratamento de semente. Caso apresente resíduos de produtos de aplicações anteriores (principalmente fungicida e bactericidas) é de fundamental importância a limpeza do equipamento, pois pode afetar o desempenho do produto;
- No tratamento de semente ou jato dirigido não é recomendado a mistura do produto biológico com fungicidas químicos ou outros produtos incompatíveis;
- Calibrar a pressão e vazão do pulverizador de forma a ajustar o volume de calda;
- Recomenda-se que se inicie a aplicação logo após o preparo da calda de pulverização;
- Para a aplicação pode-se utilizar pulverizador costal tratorizado ou aérea;
- Efetuar as aplicações de forma que possibilitem uma boa cobertura do solo. Utilizar o tamanho de gota fina (Bico tipo cone ou leque);
- Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27°C ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 Km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70% ou com alta intensidade de radiação ultravioleta (UV);
- A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre à deriva e perdas do produto por evaporação;
- É recomendo a utilização de adjuvante compatível para melhoria da mistura da formulação da água de tratamento de semente ou aplicação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente ao final da tarde ou a noite, em dias nublados ou com garoa bem fina. Nessas condições, a exposição dos conídios (esporos) do fungo à radiação UV do sol (fator de inviabilização do fungo) é menor.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre Manejo Integrado de doenças (MID), provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados. O MID envolvendo os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle microbiano, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto visam o melhor equilíbrio do sistema.

A resistência de fungos a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle do fitopatógeno podem ser observados devido à resistência. O uso repetido deste ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de fitopatógenos agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a fungicidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para o fitopatógeno alvo;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração do fitopatógeno-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do HABITAT ou outros produtos quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das doença a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Doenças (MID) como rotação de culturas, controle biológico, controle químico, etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fitopatógenos devem ser encaminhados para o Frac-BR (www.frac-br.org/), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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