BTP 170-21
Geral | ||
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Nome Técnico:
Extrato de Melaleuca alternifolia
Registro MAPA:
23325
Empresa Registrante:
Total Biotecnologia |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Extrato de Melaleuca alternifolia | 309,62 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida Bioquímico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Emulsão Óleo em Água (EW)
Modo de Ação:
Contato, Indutor de defesa de planta hospedeira |
Indicações de Uso
Banana | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Mycosphaerella fijiensis (Sigatoka negra) | veja aqui | veja aqui |
Morango | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Botrytis cinerea (Mofo cinzento) | veja aqui | veja aqui |
Rosa | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Sphaerotheca pannosa (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bag-in-box
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 25 L
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L
Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 30 L
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L
Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 220 L
Tipo: Contentor Intermediário para Granel - IBC
Material: Plástico com estrutura metálica externa
Capacidade: 1200 L
INSTRUÇÕES DE USO
BTP 170-21 é um fungicida bioquímico composto por extrato de Melaleuca alternifolia, com modo de ação de contato e indutor de resistência para ser empregado no controle de doenças nas culturas do Morango, Banana e Rosa, conforme as recomendações da bula.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Morango:
Mofo-cinzento (Botrytis cinerea): realizar quatro aplicações, iniciando-as preventivamente ou no início do aparecimento dos sintomas, reaplicando com intervalos de 7 dias.
Banana:
Sigatoka-Negra (Mycosphaerella fijiensis Morelet): realizar quatro aplicações, iniciando-as preventivamente ou quando detectadas condições ambientais propícias ao desenvolvimento do patógeno (condições ótimas para infecção são períodos de molhamento foliar superiores a 18h coincidindo com temperaturas de 25 a 28ºC), reaplicando com intervalos de 21 dias.
Rosa:
Branco-da-roseira (Sphaerotheca pannosa): realizar quatro aplicações, iniciando-as preventivamente ou no início do aparecimento dos sintomas, reaplicando com intervalos de 7 dias.
MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicação em área total: Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra, calibrado para trabalhar com pressão e volume de calda constante.
Aplicação foliar: Efetuar as aplicações de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas, sem causar escorrimento. Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra. Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27ºC ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10km/h), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%.
Aplicação aérea: Aplicar por meio de aeronaves agrícolas, seguindo a recomendação do fabricante. O volume de aplicação deve ser de 30-50 litros de calda por hectare. Respeitar as condições de velocidade do vento inferior a 10 km/h; temperatura do ar inferior à 27ºC e umidade relativa maior que 60%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
PREPARO DA CALDA:
Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária de BTP 170-21. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3 a 5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Uso exclusivo para culturas agrícolas. Não foi observado nenhum sintoma de fitotoxicidade nas culturas tratadas com as doses recomendadas. Não se recomenda o uso deste produto concomitantemente com produtos químicos.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como os controles: cultural, biológico, microbiano, comportamental, químico, e uso de variedades resistentes, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, resultando em falhas no controle da praga. O uso sucessivo de produtos do mesmo mecanismo de ação pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes.
Para manter a eficácia e longevidade do BTP 170-21 como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, adotar as seguintes práticas que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis etc.;
• Respeitar as recomendações de dose, número máximo de aplicações permitidas e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Aplicações sucessivas de BTP 170-21 podem ser feitas desde que o intervalo das aplicações não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BTP 170-21 ou outros produtos quando for necessário; • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em doenças devem ser encaminhados para o FRAC-BR (www.frac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
O produto fungicida BTP 170-21 é composto por extrato de Melaleuca alternifolia, pertencente ao Grupo BM01 segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).