Clorimurom S Nortox
Geral | ||
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Nome Técnico:
Clorimurom-etílico; Sulfometuron-metílico
Registro MAPA:
31123
Empresa Registrante:
Nortox |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Clorimurom-etílico | 200 g/kg | |
Sulfometurom-metílico | 150 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Tipo: Big-bag
Material: Plástico
Capacidade: 1.500 kg;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 50 kg;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 kg;
Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 10 kg;
Tipo: Saco
Material: Plástico / Plástico metalizado
Capacidade: 25 kg;
Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 30 kg.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
CLORIMUROM S NORTOX é um herbicida de ação sistêmica do grupo químico sulfoniluréia. É recomendado no controle pré-emergente das plantas daninhas nas culturas do café, citros e eucalipto, pós-transplantio de mudas de café e eucalipto e para a cultura da soja STS (tolerante a sulfoniluréias) no sistema plante/aplique.
MECANISMO DE AÇÃO EM RELAÇÃO AOS ALVOS BIOLÓGICOS
O produto penetra nas plantas daninhas através de absorção por folhas e raízes. Se transloca por toda a planta através do xilema e floema. Trata-se de um inibidor de ALS (acetolactato sintase), uma enzima responsável pela síntese dos aminoácidos essenciais tais como valina, leucina e isoleucina. Na modalidade de uso em pré-emergência a morte das plantas daninhas ocorre logo após a emergência ou até duas folhas. O produto paralisa a síntese de DNA e provoca a morte da gema apical, também prejudica o desenvolvimento radicular. Ocorre a estagnação no desenvolvimento e a morte das plantas daninhas sensíveis em um período entre 7 e 21 dias.
MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
CLORIMUROM S NORTOX pode ser aplicado com pulverizadores costais manuais, equipamentos tratorizados e aeronaves agrícolas.
PREPARO DE CALDA
Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de CLORIMUROM S NORTOX no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque
do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre o alvo biológico.
Utilize os EPIs conforme constantes no item PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Utilizar pulverizadores costais, motorizados ou tratorizados de barra equipados com bicos leques, jato plano de uso ampliado. Os bicos devem regulados à pressão 30 a 60 lb/pol², e deverão proporcionar gotas de 110 a 250 micras de diâmetro com densidade mínima de 40 gotas/cm².
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
APLICAÇÃO AÉREA
Recomendado para a cultura SOJA STS (Tolerante a sulfoniluréias)
Uso de barra ou atomizador rotativo “micronair”.
Volume de aplicação: 20 a 40 L/ha.
Tamanho de gota: 100 a 300 micrômetros.
Densidade mínima de gotas: 20 a 30 gotas/cm2.
Pressão de trabalho: 35 a 50 lb/pol².
Largura da faixa de deposição efetiva: 18 a 20 m.
Altura de voo: 2 a 3 metros do topo da cultura.
No caso de aeronave equipada com barra, usar bicos (pontas) cônicos D6 a D12, com disco (core), ajustado no ângulo inferior a 45 graus.
Observações locais deverão ser feitas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e volatilização. Sobre outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA
As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: superior a 55%
- Velocidade média do vento: entre 3 e 7 km/h.
- Temperatura: entre 20 e 30 ºC.
- Direção do vento: Não aplicar em locais e momentos do dia em que o vento esteja na direção de culturas sensíveis. Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplicar, pois pode haver inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia.
RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO
Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém independentemente do equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gotas é um dos fatores mais importantes para se evitar a deriva. O tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e temperatura devem ser avaliados pelo aplicador, quando da decisão de aplicar.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
LIMPEZA DE TANQUE
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser amínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Utilizar o produto somente em variedades de soja STS (tolerante a sulfoniluréias).
- Não aplicar o produto em períodos de estiagem prolongada, nas horas mais quentes e com umidade relativa inferior a 60%.
- Aguardar o prazo de 90 dias após a aplicação do CLORIMUROM S NORTOX para o plantio de trigo, feijão, algodão e milho.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo e resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação.
Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro Agrônomo.
CLORIMUROM S NORTOX é um herbicida composto por clorimurom-etílico e sulfometurommetílico, cujo mecanismo de ação trata-se de inibidores da ALS, pertencente ao Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupos B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).