Eclipse
Geral | ||
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Nome Técnico:
Tiametoxam
Registro MAPA:
21224
Empresa Registrante:
CHDS do Brasil |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Tiametoxam | 750 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida, Cupinicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Solúvel (SG)
Modo de Ação:
Sistêmico, Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Cana-de-açúcar | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Heterotermes tenuis (Cupim) | veja aqui | veja aqui | |
Mahanarva fimbriolata (Cigarrinha das raízes) | veja aqui | veja aqui |
Tipo de Embalagem: Saco
Material: Plástico
Capacidade: 5; 10 e 20 Kg
Caracteristica/Lavabilidade: Flexível/Não Lavável;
Tipo de Embalagem: Saco
Material: Plástico Metalizado
Capacidade: 5; 10 e 20 Kg
Caracteristica/Lavabilidade: Flexível/Não Lavável.
INSTRUÇÕES DE USO:
O produto é um inseticida sistêmico de ação de contato e de ingestão, do grupo químico Neonicotinoide, na formulação Granulado solúvel (SG).
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
O produto deve ser aplicado na dosagem recomendada, diluído em água.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Este produto pode aplicado através de regador, esguicho, pulverizadores costal manual ou costal motorizado ou motor estacionário ou pulverizador tratorizado, dependendo do tipo de cultura. Os equipamentos de pulverização devem ser equipados com filtros adequados a cada tipo de bico.
- Pulverizador tratorizado:
Tipo de bico: jato cônico vazio.
Altura da barra ou dos bicos de pulverização: Os bicos da barra de pulverização deverão ser mantidos na mesma altura em relação ao topo da cultura, sendo o mínimo de 50 cm para os bicos de jato cônico, vazio.
Pressão (uso de bicos de jato cônico vazio): pulverizador costal manual (de alavanca, pressão retida ou de gás), 60 a 70 psi (400 a 500 kPa); pulverizador tratorizado, 80 a 100 psi.
- Pulverizador costal:
Tipo de bico: rotativo. Manter em operação a rotação do motor em aceleração total, permitindo um fluxo de vento bastante forte e alta rotação do bico rotativo gerando gotas finas. Nos equipamentos em que a calda de pulverização chega pela ação da gravidade até o bico, manter sempre este posicionado abaixo da linha inferior do tanque, caso contrário haverá diferencial de volume pulverizado quando o mesmo estiver acima daquela linha. Isto será evitado se o pulverizador possuir uma bomba acoplada ao motor, forçando seu deslocamento até o bico de pulverização. A variação do volume para mais ou para menos determinará uma grande variação do diâmetro das gotas, tornando o controle o diâmetro das mesmas bastante difícil, resultando em uma desuniformidade muito grande no seu espectro.
- Condições climáticas: temperatura máxima, 25 °C; umidade relativa (mínimo), 60%; velocidade do vento (máximo), 10 km/h. Observações locais deverão ser realizadas visando reduzir ao máximo, as perdas por volatilização ou deriva.
Instruções para preparo da calda de pulverização:
Encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar o produto. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante o seu preparo.
Lavagem do equipamento de aplicação: Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.
Repetir esse processo por mais uma vez. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
Gerenciamento de deriva: Devem ser tomados cuidados especiais para se evitar a deriva da pulverização fora da área a ser tratada, ou sobre corpos d'água.
A pulverização de gotas maiores reduz o potencial de deriva, mas não irá preveni-la se as aplicações forem feitas de forma inadequada ou sob condições ambientais desfavoráveis.
É responsabilidade do aplicador adequar o pulverizador à aplicação pretendida, calibrá-lo corretamente, e evitar que ocorra a deriva.
Armazenamento: O produto não deve ser mantido sob exposição prolongada ao ar, calor e/ou umidade, mantenha o produto em sua embalagem original fechada, longe de fertilizantes, alimentos, e ração animal. Nunca permita que o produto entre em contato com umidade durante o armazenamento. Isso poderá levar a alterações químicas que poderão reduzir sua eficiência e produzir vapores que poderão ser inflamáveis.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Cana-de-açúcar: Intervalo de Segurança não determinado devido à modalidade de emprego
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- O uso do produto está restrito ao indicado no rótulo e bula.
- As aplicações não dirigidas ou em área total (terrestre ou aérea) não estão contempladas.
- Utilizar somente as doses recomendadas.
- No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros visam o melhor equilíbrio do sistema.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
GRUPO 4A INSETICIDA
O inseticida ECLIPSE pertence aos grupos 4A (Moduladores competitivos de receptores nicotínicos da acetilcolina - Neonicotinóides) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do ECLIPSE como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto dos Grupos 4A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar ECLIPSE ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de ECLIPSE podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do ECLIPSE, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas dos grupos químicos dos Neonicotinóides não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do ECLIPSE ou outros produtos dos Grupos 4A quando for necessário.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).