Fulminante AKb CI

Geral
Nome Técnico:
Beauveria bassiana, isolado IBCB 66.
Registro MAPA:
11622
Empresa Registrante:
Eloiza Cristiba Castelan
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Beauveria bassiana, isolado IBCB 66 50 mL p.c./L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico, Acaricida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Inseticida microbiológico, Acaricida microbiológico

Indicações de Uso

Tipo: Galão
Material: Polietileno
Capacidade: 1 a 20 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um inseticida e acaricida microbiológico (Beauveria bassiana isolado IBCB 66) de contato, indicado para aplicação em forma de pulverização em plantas e solos para o controle de Cigarrinha-do-milho, Mosca-branca, Ácaro-rajado, Moleque-da-bananeira e Bicudo da cana-de-açúcar de acordo com especificação de referência publicada através da INC SDA/SDC 36/2019.

CULTURAS

Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico.

MODO DE PREPARO DA CALDA

- Levar a campo a quantidade necessária, considerando a área a receber a aplicação.
- Em tanque auxiliar, faça a diluição da dose recomendada de Fulminante AKb em água. A calda deve permanecer em agitação para homogeneidade do ingrediente ativo.
- Transfira o volume do tanque auxiliar para o tanque de aplicação (pulverizador). Matenha agitação.
- Para garantir a eficiência da calda, observe o pH, a qualidade da água e mantenha os tanques devidamente limpos, sem quaisquer resíduos.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Devem ser realizadas aplicações quando houver ocorrência da praga e de acordo com o levantamento populacional em área total.

MODO DE APLICAÇÃO

Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27°C ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 km/hora), bem como umidade relativa do ar abaixo de 70%. Durante a aplicação do produto, é necessária a agitação constante da calda no tanque, a fim de manter uma boa homogeneização durante toda a operação.

Modo de aplicação terrestre

Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra ou pingente. O produto não deve ser administrado em volume de calda inferior a 200 L de calda/ha. Recomenda-se o uso de bico cone. Modo de aplicação aérea: O produto deve ser administrado no campo por meio de aeronaves preparadas para pulverizações agrícolas utilizando altura de voo entre 3 e 4 metros. Recomenda-se volume de calda entre 40 e 60 L de calda/ha

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Entrar na área após secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilizar os equipamentos de proteção individual (EPls) recomendados para o uso durante à aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Nessas condições a exposição dos conídios (esporos) do fungo à radiação UV do sol é menor, propiciando a manutenção da viabilidade do fungo. O produto não é fitotóxico quando aplicado nas doses recomendadas. Aplicar fungicida ou herbicida somente 1 semana após a aplicação do produto. Para beneficiar a atuação do produto, protegendo o inóculo dos fatores climáticos e melhorando as condições microclimáticas, recomenda-se as seguintes práticas culturais:

- Usar a calda no mesmo dia do seu preparo;
- Aplicar com umidade relativa do ar acima de 70%;
- Conservar o produto sob refrigeração de 5 a 15° C;
- Nunca deixar o produto exposto ao sol;
- Lavar bem o pulverizador antes de usá-lo, ou usar um novo, sem resíduos de agroquímicos; • Não aplicar em período de chuvas intensas;
- Não aplicar sob vento forte.

INCOMPATIBILIDADE

Não deve ser misturado com susbstâncias extremamente alcalinas ou ácidas, herbicidas, fungicidas, espalhante ionizado ou produtos à base de cloro.

SDe acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitoides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de cultivares resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos, com mecanismo de ação distinta.

Não há relatos de desenvolvimento de resistência a fungos entomapatogênicos, porém, para evitar o surgimento de insetos com resistência, o Comitê Brasileiro de Resistência à Inseticidas - IRAC-BR -recomenda algumas estratégias:
- Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação, não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
- Utilizar somente as dosagens recomendadas no rótulo/bula do produto.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento das recomendações locais.
- Incluir outros métodos de controle de insetos (controle cultura por ex.) dentro do programa de manejo integrado de pragas (MIP), quando disponíveis.

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