Inédito
Geral | ||
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Nome Técnico:
Glufosinato-Sal de Amônio; Carfentrazona-etílica
Registro MAPA:
7823
Empresa Registrante:
Ouro Fino |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Glufosinato - Sal de amônio | 200 g/L | |
Carfentrazona-etílica | 10 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Dispersão de óleo (OD)
Modo de Ação:
Pós-emergência, Não seletivo, Ação Total, Não sistêmico |
Indicações de Uso
Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 20 L;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 20 L;
Tipo: Contentor intermediário-IBC
Material: Plástico com estrutura metálica externa
Capacidade: 1.000 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 1 L;
Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um herbicida não seletivo, sendo que os primeiros sintomas de controle podem ser observados a partir do segundo dia após a aplicação.É composto por dois diferentes mecanismos de ação que agem na inibição da glutamina sintetase e da enzima protoporfirinogênio oxidase (PPO – inibidores da PROTOX responsável pela síntese da clorofila). Quando aplicado nas folhas é rapidamente absorvido, causando rápida dessecação foliar e por isso é pouco translocado no floema. Este herbicida deve ser usado em pós-emergência das plantas daninhas na dessecação pré-plantio nas culturas do algodão, milho e soja.
MODO DE APLICAÇÃO
Características da aplicação
As aplicações deverão ser realizadas de acordo com as recomendações desta bula, respeitando a época indicada. Recomenda-se realizar a rotação de diferentes mecanismos de ação com produtos pertencentes a outros grupos químicos, devidamente registrados para as plantas daninhas com o objetivo de prevenir o surgimento de populações resistentes ao herbicida. As aplicações deverão ser com calda indicada. O produto pode ser aplicado apenas com pulverizadores terrestres.
Aplicação terrestre
Algodão, milho e soja:
- Pulverização direto nas plantas infestantes no estádio recomendado na bula. Utilizar pulverizador tratorizado com barra ou autopropelido com volume de calda entre 150 e 300 L/ha.
- O equipamento para pulverização terrestre deve estar devidamente regulado e em condições adequadas de utilização;
- Selecione as pontas e a pressão de pulverização para gerar gotas Médias a Grossas, segundo Normas ASABE S572.1. Ajuste a velocidade do pulverizador para uma taxa de aplicação de 150 a 300 L / ha. Evite as velocidades excessivas para diminuição do risco de deriva;
- O sistema de agitação no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
Recomendações para evitar a deriva
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental Sigas as restrições existentes na legislação vigente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Importância do diâmetro de gota
A melhor estratégia de gerenciamento da deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (>150 a 200µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, infestação e condições climáticas podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetros maiores reduz o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento, temperatura e umidade, e inversão térmica.
Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas gerais
Volume
Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas, bicos com vazão maior produzem gotas maiores. Pressão: use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração. Quando volumes maiores forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico
Use bico aproproado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva. Altura da barra: para equipamentos de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a obter uma nivelada com a cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos. Ventos: o potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 5 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior de 10 km/h, no entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada veloidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações
Condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade
Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação pada produzir gotas maiores a fim de reduzir o efeito de evaporação.
Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura em relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e, frequentemente, continuam até a manhã seguinte, Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento lateral indica a presença de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica. Enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar. Preparação da calda: o abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o produto e completar o volume com água. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizado logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Lavagem do equipamento de aplicação
Todas as etapas de limpeza devem ser realizadas imediatamente após a pulverização, evitando que resíduos secos fiquem presos às paredes, filtros, tubos e instalações de condução de líquidos do tanque. Todas as partes condutoras do líquido de pulverização devem ser limpas conforme descrito na recomendação para o processo de limpeza abaixo:
1. Esvazie o equipamento de pulverização por completo no campo recém-pulverizado.
2. Desmonte a sucção, linha de pressão e filtros do bocal e limpe bem com água.
3. Encha o equipamento de pulverização a 10% da capacidade do tanque e agite bem (recomenda-se um bocal de limpeza giratório).
4. Realize o descarte do líquido em local apropriado.
5. Repita as etapas 3 e 4 para o segundo enxágue.
6. Inspecione os filtros novamente e limpe-os se estiverem presentes depósitos visíveis.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS
- Temperatura do ar abaixo de 28ºC;
- Umidade relativa do ar acima de 55%;
- Velocidade do vento entre 2 e 10 km/h.
Observações
- Evitar sempre os horários que estiverem com turbulência forte, inversões térmicas e correntes de convecção.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- É um herbicida de ação total, não seletivo, devendo ser utilizado somente nas culturas ou modalidades para as quais está registrado, observando atentamente as instruções de uso do produto;
- O produto não deve ser aplicado em plantas daninhas ou culturas que estejam sob estresse hídrico, ou quando o solo se apresentar com deficiência hídrica. Os melhores resultados são obtidos quando as plantas daninhas se apresentam em condições favoráveis de desenvolvimento e nos estádios de desenvolvimento recomendados;
- Controle de plantas daninhas pode ser reduzido se a aplicação for realizada em períodos de baixa insolação (nevoeiro ou neblina) ou quando as ervas daninhas estão sob estresse devido às condições ambientais como a seca, temperaturas frias ou longos períodos de nebulosidade;
- Para o bom funcionamento do produto deve ser observado um período de 6 horas sem ocorrência de chuvas;
- Chuvas ou irrigação por aspersão no período de 6 horas após a aplicação do produto podem reduzir seu efeito herbicida;
- Evitar aplicações quando as plantas daninhas estiverem excessivamente molhadas;
- Evitar deriva de pulverização e de resíduos do produto sobre lavouras vizinhas inclusive sobre lavouras de algodão, milho ou soja, pois podem ocorrer injúrias;
- Não realizar aplicações sequenciais cuja soma das doses exceda à recomendada por safra;
- Só realizar aplicação aérea quando o potencial de deriva for mínimo a áreas sensíveis adjacentes, como por exemplo, áreas residenciais, corpos de água, habitats conhecidos para espécies ameaçadas ou em perigo de extinção, as culturas não-alvo;
- Não aplique em circunstâncias que a deriva possa atingir alimentos, forragem ou outras plantações que possam ser danificadas e/ou tomadas impróprias para venda, uso e consumo;
- Chuvas ou irrigação por aspersão no período de 6 horas após a aplicação do produto podem reduzir seu efeito dessecante;
AVISO AO USUÁRIO
Deve ser exclusivamente utilizado de acordo com as recomendações desta bula/rótulo. A OURO FINO QUÍMICA S.A. não se responsabiliza por perdas ou danos resultantes do uso deste produto de modo não recomendado especificamente pela bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados ao uso não recomendado. É de inteira responsabilidade do usuário do produto a verificação prévia destas informações, sendo ele o único responsável pela decisão da exportação das culturas tratadas com este produto. Caso tenha alguma dúvida, consulte seu exportador, importador ou a OURO FINO QUÍMICA S.A. antes de aplicar este produto.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS
Os EPI’s visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de exposição aos agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso de EPI’s específicos descritos nas orientações para preparação da calda, durante a aplicação, após a aplicação, no descarte de embalagens e no atendimento aos primeiros socorros.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo H e Grupo E para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO H HERBICIDA
GRUPO E HERBICIDA
O produto herbicida é composto por Glufosinato, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da GS (Glutamina sintetase), pertencente ao Grupo H, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas) e por Carfentrazona, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da Protox, pertencente ao Grupo E, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas.