Metamix WG
Geral | ||
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Nome Técnico:
Metarhizium anisopliae isolado IBCB 425
Registro MAPA:
16621
Empresa Registrante:
COMDEAGRO |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Metarhizium anisopliae cepa IBCB 425 | 280 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Contato |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Deois flavopicta (Cigarrinha das pastagens) | veja aqui | veja aqui | |
Mahanarva fimbriolata (Cigarrinha das raízes) | veja aqui | veja aqui | |
Zulia entreriana (Cigarrinha das pastagens) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Saco
Material: Plástico aluminizado/Plástico
Capacidade: 1 kg - 25 kg
Tipo: Caixa
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 1 kg - 5 kg
Tipo: Caixa
Material: Fibra celulósica revestida com plástico
Capacidade: 10 kg - 20 kg.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto (Metarhizium anisopliae, isolado IBCB 425) é um inseticida microbiológico de contato que atua em todos os estágios de desenvolvimento do inseto. A infecção por M. anisopliae ocorre, inicialmente, por adesão dos conídios ao corpo do inseto, germinação e penetração da cutícula devido à ação mecânica e enzimática do fungo. Após o processo de penetração, M. anisopliae inicia a etapa de colonização do hospedeiro. As hifas que atravessam a cutícula, sofrem um engrossamento e se ramificam, liberando toxinas que causam a paralisação do hospedeiro. Após a morte do inseto, as hifas invadem órgãos internos e, com o esgotamento de nutrientes, se estendem para fora do tegumento. Sob condições ambientais apropriadas, ocorre a produção de esporos de coloração verde oliva que podem ser disseminados pelo vento para infectar outros indivíduos. Eficiência agronômica comprovada para cana-de-açúcar (Mahanarva fimbriolata), para pastagens (Zulia entreriana), e para pastagens de capim-braquiária (Deois flavopicta), podendo ser aplicado em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico.
MODO DE APLICAÇÃO
Realizar as aplicações de forma que possibilitem uma boa cobertura da parte aérea das plantas, evitando o escorrimento excessivo da calda, após a aplicação. Deve ser aplicado na forma liquida utilizando pulverizadores de barra (tratorizado) ou costal (manual ou motorizado), com jato de pulverização dirigido para a base das touceiras das plantas, onde se concentra a população de ninfas.
Recomendações de Uso
Realizar a limpeza do pulverizador quando este estiver com algum resíduo de defensivos agrícolas. Aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda. Recomenda-se que as aplicações sejam realizadas de preferência no final da tarde, nas horas mais frescas (umidade relativa 80% e temperatura máxima de 30ºC). Não armazenar o produto em locais com temperatura acima de 25ºC.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Em pulverização recomenda-se a aplicação nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde ou no início da noite, escolhendo os locais com alta população do inseto. Nessas condições, a exposição dos conídios do fungo à radiação ultravioleta do sol é menor. O produto não é fitotóxico quando aplicado nas doses recomendadas. Não aplicar em período de chuvas intensas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre Manejo Integrado de Pragas (MIP), provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados. O MIP envolvendo os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitoides), controle microbiano, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto visam o melhor equilíbrio do sistema.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O uso repetido deste ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).