Ricer CI

Geral
Nome Técnico:
Penoxsulam
Registro MAPA:
8205
Empresa Registrante:
CTVA Proteção de Cultivos
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Penoxsulam 240 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Frasco (plástico ou metálico): 1 L;

Bombona (plástico): 5, 20 e 25 L;

Balde (metálico): 5, 20 e 25 L;

Tambor (plástico ou metálico): 100 e 200 L;

Mini bulks (plástico ou metálico): 420 e 1000 L;

Isocontainer (plástico ou metálico): 10.000 e 15.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida seletivo recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas estreitas (gramíneas), ciperáceas e folhas largas na cultura de arroz irrigado, em aplicação em pré-emergência, pós-emergência inicial ou pós-emergência da cultura e da planta daninha conforme recomendações na tabela abaixo.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

A aplicação deverá ser feita em área total, em pré ou pós-emergência, observando-se uma boa cobertura das plantas infestantes ou do solo.
Pode ser aplicado através de pulverizações terrestre (pulverizador tratorizado) ou através de pulverizações aéreas (aviões agrícolas).
É importante ressaltar que a definição dos equipamentos de pulverização e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um Engenheiro Agrônomo.

Aplicação terrestre

Equipamento tratorizado com barra

Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do produto é a aplicação do produto através de pulverizador tratorizado, equipado com pontas de jato plano com indução de ar tal como AIXR 110.015, espaçados de 50 cm, angulados a 90º com relação ao solo, a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 80 a 200 litros de calda de pulverização por hectare com gotas da classe grossa (G) ou superior.

Condições meteorológicas

As condições meteorológicas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica ou correntes convectivas (fenômenos meteorológicos caracterizados pela ausência de vento). Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura ambiente abaixo de 27°C, umidade relativa do ar superior a 55% e velocidade média do vento entre 3 e 10 Km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 4 horas após a aplicação. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e a meteorologia local (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.

Aplicação aérea

As aplicações aéreas deverão seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS, ajustes dos parâmetros operacionais, como ângulo de deflexão dos bicos nas barras de pulverização, modelo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de deposição, velocidade e altura de voo, entre outros, sempre supervisionadas por um Engenheiro Agrônomo e de acordo com os conceitos de boas práticas para redução do risco de deriva.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) ou que tenham sido capacitadas e treinadas pela Corteva Agriscience, através do nosso programa de Boas Práticas Agrícolas, para realizar a aplicação aérea deste produto. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto.

Taxa de aplicação

Para aplicações do produto, recomenda-se que seja utilizado volume de calda de no mínimo 30 L/ha, com gotas das classes Médias (M), Grossas (G) ou superiores.

Parâmetros operacionais

O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas danificadas prejudicam a uniformidade da aplicação. É recomendado que a altura de voo varie entre 3,5 e 4 m, conforme características da aeronave, para minimizar o risco de deriva e proporcionar melhor uniformidade de aplicação. Fechar a válvula de 3 vias (by-pass) antes de subir a aeronave ao final de cada passada. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, ajuste a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.

Seleção das pontas de pulverização

Use pontas jato plano de impacto com o menor ângulo do defletor, de pulverização adequadas para a geração das classes de gotas recomendadas (Médias (M), Grossas (G) ou superiores), para gotas mais grossas, ou de preferência de jato plano “simples”, com ângulo de abertura no leque menor ou igual a 40 graus e sempre com o bico voltado para trás (zero graus de deflexão).
Pontas de jato sólido voltadas para trás produzem as gotas mais grossas e o menor potencial de deriva. Caso seja usado ponta de jato cônico, não usar core 45, e dar preferência pelo uso de core 46, e discos de maior vazão, para minimizar o risco de deriva. É importante que as pontas sejam escolhidas em função das características operacionais da aeronave, para que a classe do espectro de gotas fique dentro do recomendado (gotas médias, grossas ou superiores). Não é recomendado o uso de atomizadores rotativos (de telas ou discos) em nenhuma condição de aplicação do herbicida.

Condições meteorológicas

As condições meteorológicas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica ou correntes convectivas (fenômenos meteorológicos caracterizados pela ausência de vento).
Com esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 27ºC, umidade relativa do ar acima de 55%, velocidade média do vento entre 3 Km/h e 10 Km/h. Estes parâmetros devem ser monitorados constantemente durante a aplicação. As aplicações também dever ser realizadas na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 4 horas após a aplicação.

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e a meteorologia local (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.

Limpeza do tanque de pulverização

Recomenda-se que seja realizado logo após o uso, a completa limpeza de tanque do pulverizador e equipamentos de aplicação (barra, pontas e filtros) através da tríplice lavagem para qualquer tipo de aplicação, sendo terrestre ou aérea. Esse procedimento é recomendado antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos/culturas, observando as recomendações que seguem:
- Esgotar ao máximo a calda presente no tanque antes da lavagem do tanque; - Encher o pulverizador com água limpa, circulando a água por todo o sistema por 20 minutos, deixando posteriormente esgotar pela barra na pressão de trabalho. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque;
- Realizar novamente o segundo e o terceiro procedimento de lavagem, enchendo o tanque com água limpa e procedendo o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Poderá ser utilizado em ação complementar a outros herbicidas, tanto pré como pós-emergentes.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

A eficiência do produto pode ser reduzida se ocorrerem chuvas até o período de 4 horas após a aplicação.
Não armazenar a calda de pulverização em quaisquer recipientes, ou mesmo, para aplicação no dia subsequente.
Não aplicar sobre plantas daninhas cobertas com poeira ou qualquer barreira que impeça a penetração do herbicida nas plantas daninhas alvo.
Não utilizar águas turvas ou com presença de argilas (barrentas), pois a eficiência do produto poderá ser prejudicada.
Evitar aplicação em períodos de “stress” hídrico. Para a modalidade de aplicação em pré-emergência, evitar a aplicação em condição de solo muito seco. Para a modalidade de aplicação em pós-emergência, entrar com água na lavoura e logo que o solo estiver em condição normal de umidade e as plantas infestantes em pleno vigor vegetativo, aplicar, voltando a inundar até 3 dias após aplicação. Não aplicar em plantas infestantes estressadas. Caso ocorra esta situação, aguardar o momento adequado, até que as plantas infestantes apresentem pleno vigor vegetativo.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO B HERBICIDA

O produto herbicida é composto por Penoxsulam, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores da acetolactato sintase (ALS), pertencente ao Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.

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