Os produtores brasileiros de soja plantaram 34% da safra recorde em potencial do período 2003/04 até o dia 07 de novembro, à frente dos 29% semeados no mesmo período do ano anterior, anunciaram na sexta-feira (07-11) a consultoria agrícola local, Safras & Mercado.
Há quinze dias o trabalho de campo se desenrola com rapidez , e 19% da safra foi plantada, já que as chuvas favoreceram as condições de umidade do solo, virtualmente em todo o cinturão de soja do Brasil. O plantio está ligeiramente à frente da estimativa de cinco anos de 33% para esse estágio.
Queixas sobre a falta de chuvas ainda existem, mas recentemente reduziram muito, informou a empresa. As chuvas voltaram em áreas onde a seca retardou o trabalho de campo, em Minas Gerais e Bahia.
O estado do Mato Grosso, maior produtor, deteve 55% da área a partir de 7 de novembro, superando os 41% registrados no mesmo período do ano anterior.
Ao mesmo tempo, o plantio acelerou muito no Paraná, segundo estado maior produtor de soja, onde 49% da área em potencial está no momento sendo plantada, em comparação com 28% na semana anterior. Nessa mesma época, no ano passado, 49% da produção não fora colhida.
As estimativas são de que o Brasil colha 59,4 milhões de toneladas no período 2003/04, acima 15% em relação ao ano passado.
Em Chicago, os preços futuros do grão caíram 2,15% como reflexo das notícias de aumento da oferta e maior comercialização da safra argentina. Os contratos para janeiro da soja fecharam a 748,50 centavos de dólar por bushel (US$ 275,04 por tonelada) em queda de 16,50 centavos no dia.
Os contratos para janeiro do farelo de soja caíram US$ 4,70, cotados a US$ 237,10 por tonelada curta (US$ 261,35 por tonelada). O óleo de soja, para o mesmo período, fechou em queda de 0,13 centavo de dólar, cotado a 24,90 centavos de dólar por libra-peso.