De uns tempos para cá, virou moda. Fala-se apenas em “nossa cidade”. E o campo, onde fica?
Está certo que os votos hoje em dia estão concentrados na cidade. Está certo, também, que a maioria de nossos aglomerados urbanos cresceu e sofisticou-se, e jovens que neles foram criados não têm muita noção do que acontece na área rural.
Aliás, já dizia o emérito Dr. Norman Borlaug, ganhador de um prêmio Nobel da Paz, e isso já faz algum tempo, que tem gente que acha que o alimento origina-se das prateleiras dos supermercados.
Pelo que consta, oficialmente a divisão política e administrativa do país ainda reconhece a existência de municípios e de distritos na zona rural, situando a cidade apenas como o local que abriga a Prefeitura Municipal.
Infelizmente, por incúria dos administradores, muitos municípios encolheram com a perda de distritos e respectivas áreas rurais. Com isso, perderam, também, importantes espaços geográficos.
Assim, não é à toa que muitas cidades não dispõem hoje de área própria para processar o lixo urbano e até mesmo para captar água para consumo da população. Faltou visão de necessidades futuras.
No geral, as administrações municipais preocupam-se muito com o centro da cidade, pouco com a periferia e, muito menos ainda, com a área rural. Cansados do abandono a que eram relegados, os distritos com número suficiente de eleitores buscaram suas emancipações.
Dessa forma, recursos financeiros que poderiam ser investidos em desenvolvimento, a começar pelo educacional, hoje sustentam apenas cargos públicos e seus derivados. Mais um item a ser acrescentado ao custo Brasil.
Enquanto isso, o campo continua esvaziando-se em termos populacionais e, cada vez mais, ignorado pelos políticos imediatistas. Estradas ruins e número de votos escassos não atraem ninguém.
Nada contra a “nossa cidade”, até porque o autor mora em uma delas, mas inegavelmente o descaso com o meio rural é, também, uma das grandes injustiças em nossa sociedade. Aonde isso nos levará?
Está certo que os votos hoje em dia estão concentrados na cidade. Está certo, também, que a maioria de nossos aglomerados urbanos cresceu e sofisticou-se, e jovens que neles foram criados não têm muita noção do que acontece na área rural.
Aliás, já dizia o emérito Dr. Norman Borlaug, ganhador de um prêmio Nobel da Paz, e isso já faz algum tempo, que tem gente que acha que o alimento origina-se das prateleiras dos supermercados.
Pelo que consta, oficialmente a divisão política e administrativa do país ainda reconhece a existência de municípios e de distritos na zona rural, situando a cidade apenas como o local que abriga a Prefeitura Municipal.
Infelizmente, por incúria dos administradores, muitos municípios encolheram com a perda de distritos e respectivas áreas rurais. Com isso, perderam, também, importantes espaços geográficos.
Assim, não é à toa que muitas cidades não dispõem hoje de área própria para processar o lixo urbano e até mesmo para captar água para consumo da população. Faltou visão de necessidades futuras.
No geral, as administrações municipais preocupam-se muito com o centro da cidade, pouco com a periferia e, muito menos ainda, com a área rural. Cansados do abandono a que eram relegados, os distritos com número suficiente de eleitores buscaram suas emancipações.
Dessa forma, recursos financeiros que poderiam ser investidos em desenvolvimento, a começar pelo educacional, hoje sustentam apenas cargos públicos e seus derivados. Mais um item a ser acrescentado ao custo Brasil.
Enquanto isso, o campo continua esvaziando-se em termos populacionais e, cada vez mais, ignorado pelos políticos imediatistas. Estradas ruins e número de votos escassos não atraem ninguém.
Nada contra a “nossa cidade”, até porque o autor mora em uma delas, mas inegavelmente o descaso com o meio rural é, também, uma das grandes injustiças em nossa sociedade. Aonde isso nos levará?