O ano de 2005, apesar do câmbio, dos focos de febre aftosa e da gripe aviária, foi excelente para o setor das carnes no Brasil. As exportações gerais, em volume, cresceram 14,8% chegando a 5,46 milhões de toneladas. Tal volume gerou uma receita de US$ 7,48 bilhões, após US$ 5,7 bilhões em 2004. Na carne bovina, o Brasil exportou 2,1 milhões de toneladas, registrando um crescimento de 13,7% sobre 2004. Estas exportações acusaram um total de US$ 3,0 bilhões, ou 21,3% acima do arrecadado em 2004. Na carne suína, as exportações foram recordes, fechando o ano passado em 600.054 toneladas, ou seja, 23,4% acima do exportado no ano anterior. Em valores, o setor suinícola arrecadou US$ 1,14 bilhão em exportações, após US$ 757,6 milhões em 2004. Isto representa um crescimento de 50,9%. Enfim, no setor avícola, as exportações de frango subiram a 2,76 milhões de toneladas ou 13,9% acima do registrado em 2004. As vendas externas de frango, ainda o carro-chefe do setor das carnes, somaram US$ 3,3 bilhões ou 33,3% acima do registrado um ano antes. No contexto da carne bovina, nosso país exportou 448.600 toneladas de carne industrializada e 1,65 milhão de toneladas de carne in natura. O preço médio obtido no mercado externo, pela tonelada de carne, ficou em US$ 2.290,00. Em 2004 esta média havia sido de US$ 2.150,00 e em 2003 a tonelada ficou em US$ 1.853,00.
Suínos: Abates crescem no sul do Brasil
Na esteira de excelentes exportações, os abates de suínos cresceram no sul do Brasil, com exceção feita a Santa Catarina. Em 2005, o Estado catarinense registrou um total de 7,2 milhões de cabeças abatidas contra 7,68 milhões um ano antes. No Rio Grande do Sul os abates chegaram a 4,87 milhões de cabeças no ano passado, contra 4,51 milhões em 2004. No Paraná, o volume total abatido chegou a 3,62 milhões de cabeças, contra 3,42 milhões um ano antes. Por fim, em São Paulo, os abates registraram 1,27 milhão de animais, contra 1,16 milhão em 2004.
EQUIPE DA CEEMA
