Sucessão poderá gerar conflitos, angustias e desprazeres entre os membros da família, além de transformar um bom negócio em uma péssima herança, e isso tudo pode ser evitado se for tratado com regras e profissionalismo o tema.
Temos atualmente na agricultura brasileira, as mais modernas tecnologias de produção, sementes de alto padrão, máquinas e equipamentos moderníssimos, agricultura de precisão, sistemas de irrigação, estrutura de armazenagem, defensivos que protegem o meio ambiente, mas com relação à gestão da empresa rural no que tange a sociedade familiar junto aos negócios da empresa, o que tem sido modernamente implantado junto a estas famílias e a estes negócios?
Verificamos ao longo dos anos, o crescimento da agricultura brasileira, os desafios vencidos por muitos produtores rurais brasileiros, que de origem de pequenas propriedades rurais conseguiram com muito trabalho, coragem e apoio das suas famílias, tornarem-se eficientes empresários rurais, espalhados por todo o território brasileiro, destacando-se entre eles o Centro-Oeste Brasileiro, o que é motivo de orgulho para estas famílias rurais, pois embora todas as dificuldades que passaram, venceram e podem felizes contar sua história para seus filhos e netos.
Como é bom para um pai e uma mãe, poder contar para seus filhos e seus netos, como foram vencidos os desafios, mas também é muito importante para estes pais visualizarem nas gerações que lhes sucederão a harmonia familiar e o crescimento dos negócios da empresa.
Na maioria das vezes os pais dedicam todo o seu tempo ao trabalho, com o objetivo único de fazer aumentarem o seu patrimônio e praticamente não dedicaram tempo aos seus filhos, que cresceram, tornaram-se adolescentes, adultos e hoje muitos deles casaram e também já são pais.
Na memória dos pais tudo foi muito rápido, e a relação que era somente de pai e filho, atualmente também é de sociedade nos negócios, muitas vezes com a participação dos cônjuges de seus filhos.
E o que foi feito pelos pais, para que a gestão da empresa rural acompanhasse esta evolução da família e sua respectiva participação em um negócio, que antes era administrada somente pelo pai e mãe e hoje tem mais de uma geração participando do mesmo?
A resposta que temos para este questionamento, é que somente nestes últimos anos os pais que detinham exclusivamente a propriedade e a gestão do patrimônio, passaram a ver que é fundamental trabalharem em suas empresas e em seus negócios com a gestão da Governança Familiar e Corporativa que nada mais é que estabelecer regras para que seja estabelecida uma sociedade entre, Família x Patrimônio x Negócio.
Como a escala de produção é fundamental para o sucesso dos negócios, principalmente nas atividades agropecuárias, é que, entidades de classe, cooperativas, e empresas do agronegócio brasileiro, despertaram para levarem até as famílias dos produtores rurais brasileiros, informações sobre o tema de Sucessão Familiar.
Uma das formas rápidas de terminar com a escala de produção entre as empresas rurais brasileiras é tratar o tema de Sucessão Familiar como Herança e não como Negócio.
No momento que tratamos a Sucessão Familiar como Herança, estamos pensando em dividir o patrimônio entre os futuros herdeiros e neste caso o que era um bom negócio, ao dividir tornar-se um péssimo negócio e como consequência muitos dos herdeiros não conseguirão sobreviver do mesmo e venderão para terceiros, que capitalizados vão adquirir estes quinhões e consequentemente aumentarem a sua escala de produção.
A partir do que relatamos é certo que a Estruturação de um Processo de Sucessão deve ser feita sempre com a presença viva dos pais e proprietários do patrimônio e do negócio e jamais ser tratado o tema, na antessala da UTI, no velório ou após a morte dos mesmos.
Não temos como fugir do processo de sucessão nas empresas familiares, ele ocorrerá mais cedo ou mais tarde, e deverá ser tratado como um processo, que se estende por um longo período, com o objetivo de estreitar as relações entre, a Família x Patrimônio x Negócio.
É fácil de estruturar um Processo de Sucessão Familiar, certamente não, pois estamos tratando com pessoas, onde estão envolvidos amor e dinheiro, que são dois conceitos totalmente antagônicos, mas quanto mais cedo iniciar o mesmo, menores serão os atritos familiares e maiores serão os ganhos empresariais.
“Quando faltam máquinas, você as pode comprar, se não tiver dinheiro, pode pedir emprestado, mas homens você não pode comprar ou pedir emprestado, e homens motivados por uma ideia são a base do êxito”. (Egoon João da Silva, Weg 1961).
No início deste texto falamos da modernidade da agricultura brasileira, e toda esta modernidade poderá ser comprada, só que as pessoas que participarão do processo de sucessão não poderão ser adquiridas no mercado e por isso este processo é bem mais complexo e demorado.
A verdade é que a gente não faz os filhos, só faz o layout, eles mesmos fazem a arte final (Luis Fernando Veríssimo).
A convivência entre duas pessoas tem que ser permanentemente discutida, onde as duas partes tem que cederem muitas vezes para que a relação continue harmoniosa, podemos então afirmar que é muito mais difícil harmonizar uma relação de pessoas com negócios, considerando que mais de uma geração participará deste processo, e vários fatores podem interferir no mesmo:
Temos atualmente na agricultura brasileira, as mais modernas tecnologias de produção, sementes de alto padrão, máquinas e equipamentos moderníssimos, agricultura de precisão, sistemas de irrigação, estrutura de armazenagem, defensivos que protegem o meio ambiente, mas com relação à gestão da empresa rural no que tange a sociedade familiar junto aos negócios da empresa, o que tem sido modernamente implantado junto a estas famílias e a estes negócios?
Verificamos ao longo dos anos, o crescimento da agricultura brasileira, os desafios vencidos por muitos produtores rurais brasileiros, que de origem de pequenas propriedades rurais conseguiram com muito trabalho, coragem e apoio das suas famílias, tornarem-se eficientes empresários rurais, espalhados por todo o território brasileiro, destacando-se entre eles o Centro-Oeste Brasileiro, o que é motivo de orgulho para estas famílias rurais, pois embora todas as dificuldades que passaram, venceram e podem felizes contar sua história para seus filhos e netos.
Como é bom para um pai e uma mãe, poder contar para seus filhos e seus netos, como foram vencidos os desafios, mas também é muito importante para estes pais visualizarem nas gerações que lhes sucederão a harmonia familiar e o crescimento dos negócios da empresa.
Na maioria das vezes os pais dedicam todo o seu tempo ao trabalho, com o objetivo único de fazer aumentarem o seu patrimônio e praticamente não dedicaram tempo aos seus filhos, que cresceram, tornaram-se adolescentes, adultos e hoje muitos deles casaram e também já são pais.
Na memória dos pais tudo foi muito rápido, e a relação que era somente de pai e filho, atualmente também é de sociedade nos negócios, muitas vezes com a participação dos cônjuges de seus filhos.
E o que foi feito pelos pais, para que a gestão da empresa rural acompanhasse esta evolução da família e sua respectiva participação em um negócio, que antes era administrada somente pelo pai e mãe e hoje tem mais de uma geração participando do mesmo?
A resposta que temos para este questionamento, é que somente nestes últimos anos os pais que detinham exclusivamente a propriedade e a gestão do patrimônio, passaram a ver que é fundamental trabalharem em suas empresas e em seus negócios com a gestão da Governança Familiar e Corporativa que nada mais é que estabelecer regras para que seja estabelecida uma sociedade entre, Família x Patrimônio x Negócio.
Como a escala de produção é fundamental para o sucesso dos negócios, principalmente nas atividades agropecuárias, é que, entidades de classe, cooperativas, e empresas do agronegócio brasileiro, despertaram para levarem até as famílias dos produtores rurais brasileiros, informações sobre o tema de Sucessão Familiar.
Uma das formas rápidas de terminar com a escala de produção entre as empresas rurais brasileiras é tratar o tema de Sucessão Familiar como Herança e não como Negócio.
No momento que tratamos a Sucessão Familiar como Herança, estamos pensando em dividir o patrimônio entre os futuros herdeiros e neste caso o que era um bom negócio, ao dividir tornar-se um péssimo negócio e como consequência muitos dos herdeiros não conseguirão sobreviver do mesmo e venderão para terceiros, que capitalizados vão adquirir estes quinhões e consequentemente aumentarem a sua escala de produção.
A partir do que relatamos é certo que a Estruturação de um Processo de Sucessão deve ser feita sempre com a presença viva dos pais e proprietários do patrimônio e do negócio e jamais ser tratado o tema, na antessala da UTI, no velório ou após a morte dos mesmos.
Não temos como fugir do processo de sucessão nas empresas familiares, ele ocorrerá mais cedo ou mais tarde, e deverá ser tratado como um processo, que se estende por um longo período, com o objetivo de estreitar as relações entre, a Família x Patrimônio x Negócio.
É fácil de estruturar um Processo de Sucessão Familiar, certamente não, pois estamos tratando com pessoas, onde estão envolvidos amor e dinheiro, que são dois conceitos totalmente antagônicos, mas quanto mais cedo iniciar o mesmo, menores serão os atritos familiares e maiores serão os ganhos empresariais.
“Quando faltam máquinas, você as pode comprar, se não tiver dinheiro, pode pedir emprestado, mas homens você não pode comprar ou pedir emprestado, e homens motivados por uma ideia são a base do êxito”. (Egoon João da Silva, Weg 1961).
No início deste texto falamos da modernidade da agricultura brasileira, e toda esta modernidade poderá ser comprada, só que as pessoas que participarão do processo de sucessão não poderão ser adquiridas no mercado e por isso este processo é bem mais complexo e demorado.
A verdade é que a gente não faz os filhos, só faz o layout, eles mesmos fazem a arte final (Luis Fernando Veríssimo).
A convivência entre duas pessoas tem que ser permanentemente discutida, onde as duas partes tem que cederem muitas vezes para que a relação continue harmoniosa, podemos então afirmar que é muito mais difícil harmonizar uma relação de pessoas com negócios, considerando que mais de uma geração participará deste processo, e vários fatores podem interferir no mesmo:
- Conciliar o crescimento familiar com o crescimento da rentabilidade da empresa;
- Rivalidade entre irmãos;
- Pai não escuta o filho como ele desejava;
- Desconfiança do pai na capacidade do filho;
- Filho não aceita abertamente as sugestões;
- Intromissão dos cônjuges originam atritos entre irmãos;
- Um familiar que deseja ganhar igual aos demais e não trabalha;
- Um filho, criado como “filhinho do papai” e que se nega a crescer;
- A figura de algum cunhado, que está a fim de faturar algo mais.
Podemos enumerar vários outros fatores que são causas para atritos familiares e que interferem diretamente nos negócios da empresa.
Além dos atritos familiares, no caso do setor rural, o Processo de Sucessão tem mais um complicador que é a divisão física da propriedade. Como dividir uma propriedade rural entre os sucessores, que era estruturada como uma única unidade de produção, que tem no seu interior solos diferentes, uma única estrutura armazenadora, sistemas de irrigação, acessos, áreas de reserva, se não tiver sido organizado em vida dos pais uma organização deste Negócio Familiar.
Considerando que na sucessão após a morte dos pais certamente ocorrerão atritos familiares, dificuldades de dividir fisicamente a propriedade rural entre os herdeiros, perda de escala do negócio, porque não iniciar cedo a estruturação do Processo de Sucessão nas Empresas Rurais Familiares.
Várias são as dúvidas e sentimentos existentes entre os pais que dificultam o início do Processo de Sucessão em suas empresas rurais:
· Medo de tratar o assunto, podendo parecer que a morte está perto;
· Desconhecimento das técnicas disponíveis para implantar e conduzir o Processo de Sucessão, que favorece a harmonia familiar e o crescimento do negócio;
· Perda de poder dos pais sobre o patrimônio, o que num processo corretamente implantado não ocorre;
· Qual a melhor forma de transmitir o Patrimônio, através de Pessoa Física e ou Pessoa Jurídica;
· Como poderão participar os filhos do negócio, já que alguns poderão estar trabalhando nele e outros não;
· Como fazer a remuneração dos filhos que trabalham no negócio (Pró-labore, Parceria, Participação no Resultado);
· Poderão ser obtidos financiamentos em nome dos pais e dos filhos;
· Poderá ser diferenciado no âmbito da Sociedade Familiar o que é Terra do que é Negócio;
· Poderá ser protegido o patrimônio dos filhos em casos de conflitos com os cônjuges;
· A estruturação do Processo de Sucessão poderá ajudar na redução da Carga Tributária;
Para todas as dúvidas existentes com relação a um Processo de Sucessão existam respostas e técnicas que são implantadas e que tranquilizam os pais com relação às mesmas.
Nós da Safras & Cifras, que trabalhamos exclusivamente há mais de 22 anos com o setor agropecuário e há mais de 10 anos com a Implantação e Estruturação do Processo de Sucessão Familiar em Empresas Rurais Familiares, podemos afirmar que os resultados obtidos para que ocorra uma melhor harmonia familiar e o crescimento do negócio tem sido altamente positivo, como podemos ver a seguir:
· Tranquiliza os pais com relação ao Processo de Sucessão;
· Permite uma relação harmoniosa da família;
· Estabelece uma relação comercial entre pais, filhos e netos;
· Permite a continuidade de negócio familiar par mais de uma geração;
· Permite estabelecer formas de participação ou não dos cônjuges no negócio familiar;
· Permite o crescimento econômico e financeiro da empresa;
· Permite preparar a Sucessão do Patrimônio em vida, com custos e atritos muito menores;
· Protege o patrimônio para os pais até o final de suas vidas;
· Obriga a propriedade a ter controles e rotinas administrativas, o que faz melhorar a eficiência da gestão;
· Faz crescer o negócio através do aumento da escala de produção do mesmo;
· Os filhos que não participam do negócio dos pais, passam a conhecer melhor a empresa, diminuindo a desconfiança com relação aos irmãos que trabalham na mesma.
· Poderá diminuir consideravelmente a carga tributária incidente sobre o patrimônio e o negócio;
· É vencido o desafio de transformar a família numa família empresária.
Com a implantação da Estruturação do Processo de Sucessão, no futuro não mais será transmitido aos sucessores uma Herança e sim um Negócio, fazendo com o que foi construído numa geração continue na seguinte sem divisões.
Se vocês pais querem vencer o desafio de Estruturar um Processo de Sucessão com suas presenças, não fiquem olhando para a escada, comecem a subir imediatamente degrau por degrau até chegarem ao topo.
O melhor Processo de Sucessão é o que é feito com a presença ativa dos pais, conduzindo o planejamento da transferência do bastão, orientando os filhos, protegendo os mesmos, reservando poderes da administração para si e criando uma nova relação, que além de familiar é de sociedade empresarial.
Ao finalizar nós da Safras & Cifras podemos afirmar que a implantação de uma Estruturação de um Processo de Sucessão poderá até ser demorado, mas os seus resultados serão sempre maravilhosos, o que para nós da Safras & Cifras é motivo de muita satisfação por termos contribuído com o mesmo, além de convivermos com as famílias empresarias rurais e ver a felicidade das mesmas, por ter sido evitado maiores atritos e permitido que harmoniosamente consigam trabalhar em sociedade.
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.
Consultor da Safras & Cifras em Sucessão Familiar em Empresa Rurais
