Alba
Geral | ||
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Nome Técnico:
Cletodim
Registro MAPA:
28523
Empresa Registrante:
Oxon |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Cletodim | 240 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Aérea, Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico, Pré-emergência, Pós-emergência
Agricultura Orgânica:
Não |
Indicações de Uso
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Lolium multiflorum (Azevém) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Avena strigosa (Aveia preta) | veja aqui | veja aqui | |
Lolium multiflorum (Azevém) | veja aqui | veja aqui |
Embalagens
Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade |
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Lavável | Bombona | Plástico | Rígida | Líquido | 5 / 10 / 20 / 60 L |
Lavável | Frasco | Plástico | Rígida | Líquido | 0,5 / 1 / 2 L |
Não Lavável | Contentor Intermediário para Granel (intermediate bulk container (IBC)) | Metálico com estrutura metálica externa | Rígida | Líquido | 500 / 1000 / 1200 L |
Não Lavável | Contentor Intermediário para Granel (intermediate bulk container (IBC)) | Plástico com estrutura metálica externa | Rígida | Líquido | 500 / 1000 / 1200 L |
INSTRUÇÕES DE USO
ALBA é um herbicida graminicida, sistêmico, altamente seletivo na aplicação em pós-emergência das culturas do algodão, alho, batata, batata-doce, batata yacon, cará, café, cebola, cenoura, feijão, fumo, gengibre, inhame, mandioca, mandioquinha-salsa, melancia, soja e tomate; e na aplicação em préemergência das culturas do milho e trigo. ALBA é efetivo contra uma ampla faixa de gramíneas anuais e perenes (abaixo listadas), apresentando pouca ou nenhuma atividade sobre as plantas daninhas de folhas largas e ciperáceas.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
ALBA deve ser aplicado uma única vez após germinação da maioria das sementes de gramíneas. A aplicação pode ser feita em qualquer estágio de crescimento da cultura, porém, antes do período crítico de competição das plantas daninhas com a cultura. Nas culturas do milho e trigo o produto é aplicado em préemergência das culturas.
Condições ideais de aplicação: ALBA deve ser aplicado em gramíneas em fase ativa de crescimento, no caso de gramíneas anuais no estádio de 4 folhas até 4 perfilhos, e no caso de gramíneas perenes no estádio de 20 a 40 cm. As doses maiores devem ser utilizadas para controlar as plantas daninhas em estádio de crescimento maior. Para controle satisfatório é necessário observar as condições de umidade do solo, temperatura média entre 20 – 35ºC e boa umidade do ar (acima de 60%). Em períodos de seca prolongada recomenda-se não aplicar o produto.
ALGODÃO e FEIJÃO: adicionar óleo mineral (0,5 a 1,0% v/v). Realizar uma única pulverização na pósemergência das culturas e plantas daninhas, com um volume de calda de 250 L/ha.
ALHO e CEBOLA: realizar uma única pulverização até a dose de 0,40 L/ha, com adição de óleo mineral a 0,50 % v/v, na pós-emergência da cultura e das plantas daninhas, com um volume de calda de 250 L/ha.
BATATA, BATATA-DOCE, BATATA YACON, CARÁ, CAFÉ, CENOURA, FUMO, GENGIBRE, INHAME, MANDIOCA, MELANCIA e TOMATE: realizar uma única pulverização na pós-emergência das culturas e plantas daninhas, com um volume de calda de 250 L/ha. Adicionar óleo mineral a 0,5 % v/v.
SOJA: adicionar óleo mineral (0,5 a 1,0% v/v) ou adjuvante emulsificante (0,5% v/v). Para cultivares com ciclo curto a médio, fazer a aplicação após 21 a 28 dias da semeadura e para as de ciclo longo após 21 a 40 dias. Realizar uma única pulverização com um volume de calda de calda de 250 L/ha.
MILHO e TRIGO: uma única aplicação deve ser realizada até 7 dias antes da semeadura do milho e do trigo com adição de óleo mineral a 0,5% v/v e um volume de calda de 200 L/ha.
MODO DE APLICAÇÃO:
ALBA pode ser aplicado através de pulverização terrestre (costal/tratorizada) ou pulverização aérea (aeronaves agrícolas). ALBA apresenta maior atividade sobre gramíneas anuais ou perenes que estejam em fase ativa de perfilhamento e/ou crescimento.
O produto deve ser emulsionado em água e aplicado em pulverização uniforme da parte aérea das plantas daninhas.
Aplicação terrestre:
a) Pulverizador de barra tratorizado:
- Utilizar bicos uniformes e em bom estado, sendo recomendados bicos tipo leque da série 80 ou 110, que produzam gotas entre 200 a 500 micras com densidade de gotas de 20 gotículas/cm². Pressão de 30 a 45 Ib/pol².
- Volume de calda de 200 a 250 L/ha.
- A altura da barra para bicos da série 80 deve ser de 50 cm acima do topo das plantas e para a série 110, deve ser de 30 cm.
b) Pulverizador costal manual:
- Utilizar bicos uniformes e em bom estado, sendo recomendado bicos do tipo leque da série 80 ou 110. Recomenda-se manter o ritmo das bombadas em cadência com os passos do aplicador visando obter uma pulverização uniforme.
- Volume de calda de 100 a 250 L/ha.
Aplicação aérea (Para as culturas de algodão, feijão, milho, soja e trigo):
- A aeronave agrícola deverá estar equipada com barra, bicos da série D, que produzam gotas maiores que 200 micras e calibrados para distribuir volume de calda de 30 a 50 L/ha.
- A faixa de deposição do produto será pré-determinada pelo tipo de aeronave.
- A altura do vôo deverá ser de 2 a 4 metros e a velocidade dos ventos não deverá ser superior a 8 km/hora.
- Visando uma aplicação uniforme, deve-se utilizar recursos adequados para demarcar a largura exata da faixa de pulverização
INTERVALO DE REENTRADA DAS PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula;
- Não aplicar o produto em condições de solos secos ou nas condições de persistência de estiagens prolongadas;
- Não realizar aplicações em áreas onde culturas de gramíneas possam ser atingidas;
- Não aplicar contra o vento;
- Não aplicar sob chuva ou prenúncio de chuva.
FITOTOXICIDADE: em soja poderá ocorrer uma pequena redução do porte quando as condições ambientais forem adversas, mas a cultura se recupera durante a fase vegetativa.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas daninhas a ele resistentes.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas deverão ser aplicados herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação.
Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro Agrônomo.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo A para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO A HERBICIDA
O produto herbicida ALBA é composto por cletodim, que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da enzima acetil coenzima A carboxilase (ACCase), pertencente ao Grupos A, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).