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Agro Paulista cresce em exportações e superávit

Exportações do agronegócio de SP no período correspondem a 15% do setor no Brasil


Foto: José Fernando Ogura/AEN

As exportações do agronegócio paulista cresceram 26,1% nos primeiros quatro meses de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando US$ 7,30 bilhões, segundo dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Durante o período, houve também aumento de 5,2% nas importações do agro estadual, o que resultou em superávit de US$ 5,67 bilhões, 33,7% superior.

De acordo com dados do IEA, a participação das exportações do agronegócio paulista no total do estado é de 36,7%, enquanto a participação das importações setoriais é de 6,9%. As exportações setoriais paulistas no período representaram 15,0% em relação ao agronegócio brasileiro.

Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio paulista de janeiro a abril de 2022 foram: complexo sucroalcooleiro (US$1,82 bilhão sendo que, desse total, o açúcar representou 85,1% e o álcool, 14,9%), complexo soja (US$1,43 bilhão), setor de carnes (US$1,15 bilhão, dos quais a carne bovina respondeu por 86,8%), produtos florestais (US$825,93 milhões, com participações de 48,7% de celulose e 41,8% de papel) e sucos (US$527,12 milhões, dos quais 97,1% referentes a suco de laranja). Esses cinco agregados representaram 78,9% das vendas externas setoriais paulistas. Já o grupo de café, tradicional nas exportações, aparece na sexta colocação, com vendas de US$368,27 milhões (75,2% referentes ao café verde).

o primeiro quadrimestre de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos de produtos da pauta paulista, com aumentos para os grupos de produtos florestais (+66,4%), carnes (+59,9%), café (53,4%), complexo soja (+42,8%), sucos (+1,3%) e complexo sucroalcooleiro (0,3%).

Segundo explicam os pesquisadores do IEA, Carlos Nabil Ghobril, José Alberto Angelo e Marli Dias Mascarenhas Oliveira, essas variações nas receitas do comércio exterior são derivadas da composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados.

Imprensa IEA

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