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Ajustes regionais marcam início da semana do trigo

No Paraná, o mercado opera em ritmo reduzido


No Paraná, o mercado opera em ritmo reduzido No Paraná, o mercado opera em ritmo reduzido - Foto: Agrolink

O mercado de trigo iniciou a semana com ajustes distintos entre os principais estados produtores, em meio a menor ritmo de negócios e à proximidade do fim do ano, segundo inormações da TF Agroeconômica. No Rio Grande do Sul, os preços médios recuaram 1,56% segundo o Cepea, enquanto compradores e vendedores mantiveram referências próximas, mas com pouca efetivação de negócios. 

As indicações para lotes seguem entre R$ 1.080 e R$ 1.150 nos moinhos locais, chegando a R$ 1.160 para dezembro e R$ 1.180 para janeiro no porto. O trigo de ração permanece em R$ 1.110 para dezembro e R$ 1.115 para janeiro. A TF Agroeconômica aponta que os moinhos gaúchos trabalham com estoques curtos e deverão recompor volumes no início de janeiro. Das mais de 700 mil toneladas destinadas à exportação, 344.927 toneladas já foram nomeadas e 335.961 toneladas embarcadas. No produtor, o preço em Panambi caiu para R$ 54,00.

Em Santa Catarina, os valores seguem abaixo do desejado pelos agricultores, mantendo o mercado travado. Moinhos se preparam para férias coletivas e atuam apenas sobre volumes já adquiridos. Lotes para embarque em janeiro encontram avaliações próximas de R$ 1.150 CIF, sem aceitação do vendedor. As negociações seguem pontuais entre R$ 1.100 e R$ 1.120 FOB. Os preços pagos ao produtor mantiveram estabilidade ou oscilações leves, com R$ 60,33 em Canoinhas, R$ 60,00 em Chapecó, R$ 63,00 em Joaçaba, R$ 62,00 em Rio do Sul, R$ 63,00 em São Miguel do Oeste e R$ 66,00 em Xanxerê.

No Paraná, o mercado opera em ritmo reduzido. As indicações variam de R$ 1.170 a R$ 1.180 CIF nos Campos Gerais e Curitiba e até R$ 1.250 no Norte. A busca maior é por janeiro e fevereiro, enquanto vendedores pedem entre R$ 1.200 e R$ 1.250 FOB. O trigo importado da Argentina se destaca pelo custo competitivo. A consultoria destaca ainda que a revisão do custo variável pelo Deral reduziu o prejuízo do produtor, com preço atual de R$ 63,73 a saca.
 

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