Análise global do mercado de arroz

Os preços globais do arroz estão em seu nível mais alto desde 2011, liderando o último aumento em meio a preocupações com o efeito potencial do El Niño. Em sua publicação do Rice Advocate de 16 de junho, a Associação dos Produtores de Arroz dos Estados Unidos previu “a convergência de preços em todas as peças para os principais exportadores do Hemisfério Ocidental; ou seja, os preços dos grãos longos nos EUA vão cair e os preços na América do Sul vão subir.”

“Os soluços de produção devido à seca em algumas das principais regiões exportadoras da América do Sul restringiram a oferta exportável, portanto, os preços firmes estão no futuro para esta região”, acrescentou a US Rice. “O Brasil caiu 7% ano a ano e a Argentina caiu 20% ano a ano, para uma redução total de oferta esperada de aproximadamente 5%. Nada disso acontecerá até perto da colheita, enquanto agora esperamos um mercado de arroz estagnado e um mercado de exportação tranquilo com estoques escassos para culpar.”

Informando em sua atualização de preços do arroz de 2 de junho, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) disse que as cotações do arroz em maio subiram 2,9% em relação a abril e atingiram o nível mais alto desde outubro de 2011. “As cotações da Indica impulsionaram o aumento do índice em maio, subindo 3,2% acima dos valores de abril”, disse a FAO. “No entanto, os preços de aromáticos se fortaleceram por uma margem semelhante, enquanto as cotações de glutinoso subiram 1,4% após um pequeno aumento na demanda chinesa. “Em contraste, as cotações japonesas caíram 1,8% em relação ao nível de abril, ponderadas por juros de compra geralmente baixos e alguma liquidação de ações na Califórnia.”