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Avança colheita de trigo no RS

No entanto, de acordo com Trigo & Farinhas, as plantações encontram-se desparelhas



Segundo a Emater/RS, o Rio Grande do Sul está com muitas lavouras já em colheita, com percentual tendendo a crescer neste momento, dado o intenso movimento das máquinas desse início de semana. Segundo o relatório, as lavouras gaúchas se apresentam com predominância das fases de enchimento de grãos e maduros, prontos para colheita. 

No entanto, de acordo com a Consultoria Trigo & Farinhas, as plantações encontram-se desparelhas, com maturação desuniforme. Isso se dá como consequência das geadas, da seca ocorrida durante o ciclo do trigo e da fase crítica devido às condições climáticas que estão ocorrendo atualmente, com chuvas excessivas, temporais isolados, ventos fortes e granizo. 

“Em várias lavouras, as plantas apresentam manchas foliares; outras apresentam sintomas de doenças como giberela e bacteriose. A qualidade dos grãos é de regular a ruim, considerando as primeiras lavouras colhidas. Essa situação está puxando a produtividade para baixo. Pelo padrão das lavouras, estima-se produtividade abaixo da estimada, gerando uma inquietação nos produtores”, aponta o analista da T&F Luiz Fernando Pacheco. 

“Muitos agricultores que financiaram suas lavouras estão solicitando Proagro. A cotação média da saca de 60 quilos do trigo comercializado nessa semana foi de R$ 29,75, caindo 1,03% em relação à anterior, com variação entre R$ 27,00 em Entre-Ijuís e R$ 32,00 nos municípios de Júlio de Castilhos e Lagoa Vermelha”, conclui.

Paraná

O relatório divulgado pelo Deral nesta quinta-feira sobre a situação de várias culturas no estado do Paraná registrou que, no caso do trigo, a colheita avançou apenas 4%, devido às chuvas, para 83% da área prevista, perfazendo um total de 793.147 hectares colhidos, com uma produção obtida de 1.750.474,7 toneladas e uma produtividade (extremamente baixa) de 2.207 quilos por hectare (a expectativa inicial era de pelo menos 2.972 kg/hectare).

Com isto, o relatório atualizou a sua estimativa para o potencial produtivo do estado para a safra de trigo de 2017/18 (ele cita 2016/17) para 2.247.246 toneladas, uma redução de 8,16% em relação à estimativa anterior e de 34,59% em relação à produção recorde do ano passado, que chegou a 3,44 milhões de toneladas. Da parte não colhida, 9% estão em condição ruim, 51% em condição média e 40% em situação boa.

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