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Bem-estar equino é o grande aliado para seu bom desempenho

Se o bem-estar não estiver alinhado, poucas serão as chances de desenvolver um cavalo com bom desempenho


Foto: Pixabay

De acordo com últimos dados da FAOstat (2014) - Organização Mundial para Alimentação e Agricultura, há em torno de 60 milhões (59,3 milhões) de cavalos no mundo, ou seja, há cerca de 1 cavalo para cada 165 pessoas. Os Estados Unidos são líderes de mercado, apresentando uma população de aproximadamente 10,26 milhões de equinos; em segundo México com 6,35 milhões, em seguida China com 6,02 milhões e Brasil com 5,45 milhões e Argentina em quinto lugar, com 3,60 milhões. O continente americano corresponde por 32,8% da população equina mundial; asiático por 24,2% e América do Sul, 22,5%.

As principais raças comercializadas, seja para criação ou para lazer no Brasil são: quarto de milha (raça mais popular do mundo); mangalarga marchador (mais antiga raça formada na América Latina); puro sangue inglês; árabe, crioulo, entre outras. Embora muitos eventos tenham sido cancelados, devido ao advento do Covid-19, a busca por alternativas, para que a roda econômica continue girando, tem feito muitas empresas avançarem com estudos e tecnologias para melhorar o equilíbrio entre produção e bem-estar animal. Se o bem-estar não estiver alinhado, poucas serão as chances de desenvolver um cavalo com bom desempenho.

Em um estudo publicado em 2017 pelo neozelandês David J. Mellor demonstrou que a avalição do bem-estar em cavalos deve ser dada pelos chamados “5 Domínios”, são esses: nutrição, ambiente, saúde, comportamento e estado mental. Esses “5 domínios” traduzem de como devem ser as práticas de bem-estar na equideocultura atual, pois indicam caminhos práticos e positivos a serem seguidos.

Em 2018, uma adaptação do trabalho de Mellor, liderada  pelo Prof. Dr. Hélio Manso da UFRPE (Universidade Federal Rural do Pernambuco) em parceria com outros professores e chancelado pela ABRAVEQ (Associação Brasileira de Veterinários de Equídeos), classificou em “Domínios funcionais e físicos” da seguinte forma: domínio 1: nutrição e hidratação; domínio 2: ambiência; domínio 3: saúde e bem-estar;  domínio 4: comportamento e, por fim, “Domínios de experiências afetivas” traduzido em domínio 5 como estado mental. Essa adequação traz uma abordagem técnica e do ponto de vista da ciência a temática de bem-estar dos equinos, permitindo aos amantes do cavalo traçar metas a serem alcançadas.

Como por exemplo, o primeiro domínio que aborda a nutrição e hidratação, mostrando a importância do fornecimento de uma dieta em quantidade e qualidade suficientes para manter sua boa saúde e atender às suas necessidades fisiológicas.  Com isso, qualquer mudança na dieta do equino deve ser realizada por pessoas experientes ou sob supervisão veterinária ou de zootecnista, inclusive adição de suplementos. Cada fase exige um tipo de alimentação. Caso seja manipulada de forma errônea, pode prejudicar seu desempenho e sua saúde.
 

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