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Bioenergias criaram mais de 3,5 milhões de empregos em 2019

Brasil é líder nos biocombustíveis


Foto: Pixabay

A energia renovável continua trazendo benefícios socioeconômicos ao criar vários empregos em todo o mundo, de acordo com os últimos dados publicados pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). A sétima edição da Renewable Energy and Jobs - Annual Review mostra que os empregos no setor alcançaram 11,5 milhões em todo o mundo durante 2019. A bioenergia contribuiu com o maior crescimento ano a ano, exigindo 3,58 milhões de empregos de trabalho, um crescimento significativo em relação aos 3,18 milhões registrados em 2018. 

De acordo com o relatório, os biocombustíveis líquidos empregaram 2,475 milhões de pessoas, enquanto a biomassa sólida empregou 764.000 pessoas, o biogás 342.000 e os resíduos municipais e industriais 39.000. 

Os dados da IRENA mostram que a produção global de biocombustíveis aumentou 5% em 2019, principalmente impulsionada por uma expansão de 13% na produção de biodiesel. A produção de etanol registrou aumento de 2%. Por sua vez, a Indonésia ultrapassou os Estados Unidos e o Brasil para se tornar o maior produtor mundial de biodiesel, observou o relatório. 

Dez países responderam por 90% dos empregos globais em biocombustíveis, liderados pelo Brasil com 34%, seguido pela Indonésia, Estados Unidos, Colômbia, Tailândia, Malásia, China, Polônia, Romênia e Filipinas. O relatório menciona que a Argentina registrou 15 mil empregos no setor de energia renovável, onde os produtores de biocombustíveis líquidos foram os maiores empregadores, com 5.530 empregos. Em segundo lugar ficou a energia eólica com 3.750 empregos, número inferior ao do relatório do ano passado devido ao facto de várias obras terem concluído as suas obras. 

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