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Bioestimulantes são alternativa na falta de fertilizante convencional

Reduz estresse do clima, ativa sistemas de defesa e aumenta a absorção de nutrientes e água


Foto: Pixabay

A empresa de agroquímicos Sipcam Nichino lançará no Brasil no mês de maio uma “Plataforma de Bioestimulantes” para cultivos locais. Conforme a companhia de origem japonesa, esse “novo conceito eleva potencial produtivo de lavouras desde o plantio até a colheita”.

São quatro os bioestimulantes da Sipcam Nichino, um deles em lançamento, que passam a compor a plataforma tecnológica com recomendações especiais para todas as culturas. De acordo com a empresa, trata-se de um recurso de alta tecnologia, com objetivo de elevar o potencial produtivo dessas lavouras do plantio até a colheita.

Três produtos da plataforma já são comercializados individualmente no Brasil, voltados a dezenas de culturas: Abyss, Blackjak e Nutex Premium. A esse portfólio se somará, também em maio, a marca Stilo Verde. 

Todos os produtos da Plataforma de Bioestimulantes mostraram, nos estudos a campo, sinergia e compatibilidade com outros insumos de matriz química, como os fungicidas, aponta Fabiano Meyer, especialista em desenvolvimento de mercado/produto – bioestimulantes e herbicidas da Sipcam Nichino Brasil.

“A área de Pesquisa & Desenvolvimento, com apoio de consultores, estudou a fundo a aplicação alternada, sequencial ou complementar, envolvendo os quatro produtos da plataforma, nas diferentes fases vegetativas dos cultivos”, resume Meyer, que é engenheiro agrônomo.

“Do ponto de vista geral, a Plataforma de Bioestimulantes reduz o estresse de plantas frente a condições climáticas adversas. Ativa também sistemas de defesa dos cultivos, aumenta a absorção de nutrientes e água pelas lavouras e fomenta o aumento da produtividade e da rentabilidade das propriedades”, continua ele.

Conforme Meyer, em todos os cultivos pesquisados, ocorreu elevado desenvolvimento radicular, promoveu melhora na arquitetura e desenvolvimento da parte aérea das plantas, maior fixação de vagens e frutos e uma maior sanidade das plantas.

“Especificamente na soja houve aumento do número de vagens e colheita de grãos mais pesados. No milho, além da robustez de grãos, as espigas superaram o tamanho do tratamento padrão. Nas áreas de cana, apuramos maior desenvolvimento da parte aérea da planta e ganhos no indicador TCH (toneladas de cana por hectare). Na cafeicultura foram obtidos grãos mais pesados e registros de maior fixação de frutos”, conclui.

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