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Brasil e Argentina podem fechar livre comércio com EUA

A declaração é do presidente da Argentina, Maurício Macri


O presidente da Argentina, Maurício Macri, celebrou o acordo entre o Mercosul e a União Europeia e afirmou que os nossos vizinhos podem se unirem ao Brasil para fechar um acordo de livre comércio com os Estados Unidos. O mandatário argentino, no entanto, não deu detalhes sobre o possível acordo. 

"Daqui a alguns meses, vamos atrás do EFTA (Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça), e antes do fim do ano, esperamos, do Canadá. No ano que vem, temos na agenda a Coreia e também estamos falando com o Brasil por um acordo de livre-comércio com os Estados Unidos. Se abre para nós um mercado de 500 milhões de consumidores, então a demanda sobre nossos produtos vai multiplicar e temos que nos preparar para produzir mais”, afirma Macri. 

No entanto, o presidente do país vizinho salientou que será necessária a abertura de muitos outros negócios nos dois países para conseguir suprir a demanda do novo acordo. EM contrapartida, o ponto positivo deste negócio é a necessidade de mais trabalhadores, o que vai acabar gerando mais empregos. 

“Vamos precisar de mais funcionários, mais empresas, mais PMEs. Contra todos os medos que querem instalar, é mentira que este acordo prejudica o mercado argentino. É um acordo que vai gerar empregos e que levou em consideração todas as inquietações", defendeu. 

Quando ao acordo com a Europa, ele garantiu que só falta a aprovação do parlamento europeu e também dos congressos dos demais países. “Depois dos dois anos que faltam para que todos os congressos aprovem, vêm processos de transição de 10 e 15 anos, prazos que conseguimos em uma negociação aberta, honesta e leal”, conclui. 

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