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Brasileiros aproveitam alta para vender mais soja

Foram cerca de 1,0 milhão de toneladas, a imensa maioria no Centro-Oeste; No sul o volume foi fraco


Segundo apurou a pesquisa diária do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da USP), os preços da soja no mercado físico brasileiro fecharam a terça-feira (28.05) com preços médios da soja nos portos do Brasil sobre rodas subindo forte em 2,17%. Com isso a média nacional chegou a de R$ 82,56 (em Rio Grande e Paranaguá chegaram a R$ 84,00), elevando o ganho do mês da exportação para 11,03%. 

Já no interior, os preços subiram menos, cerca de 1,38% para a média de R$ 76,39/saca, elevando os ganhos mensais de maio para 8,93%. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, a queda de 0,27% na cotação do dólar nesta segunda-feira e de 10/15 cents/bushel nos prêmios de exportação nos portos brasileiros foi “fartamente compensada com a alta de 3,16% na cotação da soja em Chicago, diante dos problemas climáticos e de atraso de plantio da oleaginosa nos EUA”.

Com isto, muitos vendedores brasileiros e argentinos aproveitaram para comercializar mais um pouco dos seus lotes: foram cerca de 1,0 milhão de toneladas, a imensa maioria no Centro-Oeste (no sul o volume foi fraco) e 400 mil tons na Argentina. Foram cerca de 200 mil tons no MS, 350 mil tons no MT, 200 mil tons em GO, 100 mil tons em MG, 50 mil tons no RS e 100 mil tons no PR. 

“O Brasil ainda dispõe de cerca de 65 milhões de toneladas de soja em grão para comercializar nos seus mercados interno e externo. O que fez os agricultores venderem hoje? Um grande salto nos preços, de um lado, e, de outro, a incerteza sobre se estas oportunidades continuariam. Pelo sim, pelo não, é melhor sempre aproveitar o lucro, quando ele se apresenta, no que fazem muito bem”, explica o analista da T&F Luiz Fernando Pacheco.

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