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Café brasileiro sofre com problema de qualidade

“Para os demais países produtores, o panorama permanece positivo"


O café que está sendo colhido no Brasil atualmente vem sendo destacado pela sua maturação desuniforme dos grãos, com as chuvas começando a impactar negativamente na qualidade da bebida. Foi isso que informou o mais novo relatório que foi publicado pelo Rabobank nesta semana. 

“Um dos pontos que vem ganhando relevância na atual colheita brasileira é a maturação desuniforme dos grãos e em especial as recentes chuvas, que começam impactar negativamente a qualidade da bebida. Caso este cenário se confirme ao longo da safra, é previsto um incremento nos prêmios por cafés de melhor qualidade no mercado doméstico e um aumento na demanda por cafés lavados no mercado internacional”, diz o texto.

Ainda de acordo com o Rabobank, apesar das recentes chuvas, a colheita da safra 2019/2020 brasileira segue num bom ritmo. Sendo assim, o Rabobank espera que sejam colhidas 57,6 milhões de sacas, sendo 38,1 milhões de sacas do tipo arábica, o que se configuraria como uma boa safra para um ciclo bienal negativo. 

“Para os demais países produtores, o panorama permanece positivo. Colômbia segue com a produção para safra 2018/19 estabilizada, previsto em 13,7 milhões de sacas. Apesar da desaceleração nas exportações em 2019, Honduras produzirá cerca de 7,1 milhões de sacas em 2018/19. No Vietnã, a safra 2018/19 é estimada em 30,9 milhões de sacas, um recorde de produção”, completa. 

“O segundo semestre de 2019 segue desafiador. O superávit global da safra 2018/19 dada as produções recordes do Brasil e do Vietnã, associado a expectativa de uma boa oferta brasileira em 2019/20 e bons padrões climáticos na Ásia, limitam uma acentuada melhora nos preços”, conclui. 

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