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Chicago destaca redução dos estoques finais da soja

Os meses próximos fecharam em alta


Foto: Nadia Borges

O mercado de soja destacou-se com ganhos significativos na Bolsa de Chicago, diante de um relatório mensal do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de novembro que apontou uma magnitude surpreendente de ajuste na estimativa de produção dos EUA, que cairia para 113,5 milhões de toneladas. Foi isso que afirmou a TF Agroeconômica. 

“Enquanto isso, os estoques finais cairiam para 5,2 milhões de tons. Por sua vez, a agência cortou a estimativa de colheita para a Argentina para 51 milhões tons (de 53,5 milhões). Petróleo, óleo de soja e farelo de soja fecharam com lucros, transmitindo mais firmeza ao grão. O mercado de soja começou a sessão de terça-feira em alta, antes de disparar para as altas contratuais até março de 22”, comenta. 

Nesse contexto, os meses próximos fecharam em alta de 3,01% a 3,2% no dia. “Os contratos futuros de farelo de soja fecharam em US$ 10,70 a US$ 11,60/tonelada mais altos nos primeiros meses. Os futuros do óleo de soja subiram de 57 a 58 pontos no fechamento. O USDA elevou o preço médio da soja de 60 centavos para 10,40 dólares. Essa é a maior desde US$ 13/bu em 2013/14. O farelo de soja foi 20 dólares/tonelada mais alta em $355", completa. 

“O preço atualizado para o óleo de soja é de 34,5 centavos/lb, um aumento de 2 centavos em relação a outubro. O USDA reduziu a produção de soja norte-americana em 1,2 bpa (bushels por acre) para 50,7. Foi um corte de rendimento maior do que as expectativas do pré-relatório. Il, IN, IA, NE, OH, e os rendimentos de WI foram todos cortados 2 bpa. O rendimento mais baixo fez com que a produção diminua a produção de 98 mbu para 4,170 bilhões”, conclui. 

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