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Chineses preferem óleo de soja à palma

Governo chinês está procurando se afastar do óleo transgênico


Foto: Pixabay

Dados do Conselho do Óleo de Palma da Malásia (MPOC) revelaram que a China importou 438.747 toneladas adicionais de óleo de palma da Malásia para atingir 1,85 milhão de toneladas totais entre janeiro e agosto de 2020, representando um aumento de 31,1%.

Segundo especialistas, um dos principais motivos que impulsionaram o aumento das compras se explica na demanda por óleo de palma do setor alimentício chinês. "Espera-se que o consumo de óleo de palma na China aumente cerca de 3,5% no próximo ano, onde o setor de alimentos será um grande contribuinte", disse o especialista em comércio de commodities Zhou Shiyong durante um webinar hospedado pelo MPOC.

“Uma das razões para o aumento é que o governo chinês está procurando se afastar do óleo transgênico como estratégia, então é provável que a indústria de alimentos substitua o óleo de soja por óleo de palma conforme a produção aumentar. alimentos”, completa.

De acordo com informações divulgadas pelo portal Food Navigator, uma pesquisa do Instituto de Tecnologia de Pequim descobriu que, em média, 59% da população chinesa (consumidores, mídia, agricultores, funcionários do governo) se opõe aos alimentos GM. Dentro desse segmento, 61% dos consumidores chineses se opõem ao óleo transgênico quando sabem que é geneticamente modificado (indicado no rótulo).

A China importa mais de 70 milhões de toneladas de soja, das quais mais de 90% são OGM. Os pesquisadores também descobriram que, em média, 64% da população e 65% dos consumidores não sabem que alimentos comprados ou consumidos podem conter ingredientes OGM.
 

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