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Cientistas isolam gene resistente à ferrugem do trigo 

Segundo eles, esta pesquisa foi uma contribuição importante para a compreensão da doença


Uma equipe internacional de pesquisadores da Universidade de Sidney, da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth (CSIRO), do John Innes Center, do Limagrain UK e do Instituto Nacional de Botânica Agrícola (NIAB) isolou os primeiros genes de resistência contra a ferrugem de trigo. De acordo com a Universidade de Sidney, a ferrugem listrada causa inúmeros danos ao cultivo do trigo. 

“A ferrugem do trigo é uma das doenças mais disseminadas e devastadoras, e a ferrugem das listras - que é amarela brilhante e tem forma de listras - é o mais problemático desses patógenos em todo o mundo porque se adapta facilmente a diferentes climas e ambientes. Além disso, não existem muitos genes eficazes que os criadores possam usar em suas variedades”, diz em nota. 

Nesse cenário os cientistas clonaram três genes relacionados à resistência à ferrugem, chamados Yr7, Yr5 e YrSP, e agora têm uma compreensão completa da estrutura do gene e das relações entre os três. Segundo eles, esta pesquisa foi uma contribuição importante para a compreensão da classe de proteínas do receptor imune dos genes de resistência do trigo.

“A equipe de pesquisa de ferrugem da Universidade de Sydney sob a direção do professor Robert Park - líder mundial em pesquisa de ferrugem do trigo - criou mutações em 2015 e identificou mutantes para cada gene, enquanto, sem saber, em paralelo, cientistas do Reino Unido estavam trabalhando em dois dos genes”, informou a Universidade. 

Os pesquisadores informam ainda que apesar da estrutura gênica muito semelhante, cada gene confere uma especificidade de reconhecimento distinta e única ao patógeno da ferrugem da faixa. 

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