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Comercialização brasileira de trigo está lenta

Três são os motivos principais


Foto: Pixabay

O Paraná já colheu mais de 2,5 milhões de toneladas que, somadas às colheitas de São Paulo (258,7 mil tons) e Minas Gerais (214,5 mil tons) representa uma disponibilidade de 3,0 milhões de toneladas, mas a comercialização está lenta. Foi isso que afirmou a T&F Consultoria Agroeocnômica. 

Como motivos, a consultoria lista alguns fatores: 

a) os preços do trigo estão subindo e o agricultor deixa subir para ver até onde vai; 

 b) ele pode esperar, porque está super capitalizado pelos grandes lucros da soja, do milho e do próprio trigo neste ano de 2020;  

c)  os compradores de farinhas estão percebendo os preços subirem e estão aumentando a demanda para se estocarem antes da alta. 

“Tudo isto está fazendo os preços na colheita subirem muito, quase tocando os preços do trigo de safra velha. Ora, estes movimentos escondem perigosas armadilhas a médio e longo prazos. O que na realidade o agricultor está fazendo é ele próprio estocar o trigo, deixando para vender mais tarde, o que significa, aumentar a oferta a partir de fevereiro/março para frente, exatamente como aconteceu na temporada de 2017/18, quando  os preços de março em diante foram menores do que os de novembro/dezembro”, comenta. 

No entanto, não há nenhuma garantia de que isto vá ocorrer, mas já aconteceu e é uma possibilidade real. “A TFAgroeconômica tem uma ferramenta exclusiva que projeta os custos do carregamento do trigo que está sendo colhido, mês a mês, para ajudar seus assinantes a avaliar se vale ou não a pena guardar o produto ou vendê-lo logo”, concluiu a TF Agroeconômica neste início de semana. 

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