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Comissão de Floricultura da Farsul estará na Expointer

O objetivo é chamar atenção para a importância das flores nos festejos e competições


A Comissão de Floricultura da Farsul repetirá na Expointer 2010 junto com a Aflori, e Entreflores Rede de Cooperação, o trabalho institucional para firmar a importância da atividade no agronegócio gaúcho. Serão reeditados o Espaço da Flor Gaúcha e o Projeto Guirlanda de Flores para campeãs dos bovinos de leite Holandês e Jersey e campeões dos eqüinos Árabe e Quarto de Milha.

A coordenadora da Comissão, Clarice Simm, ressalta que o objetivo é chamar atenção para a importância das flores nos festejos e competições a exemplo do que já ocorre em outros países com o agraciamento de raças com guirlandas de flores em torneios, corridas e disputas.

No Espaço da Flor Gaúcha, ao lado do Pavilhão dos Pequenos Animais, estarão em exposição flores, plantas e suprimentos do setor.

Clarice Simm ressalta que a floricultura pode ser um grande gerador de mão-de-obra, porque agricultura familiar, empresas, associações e cooperativas podem se adaptar na cadeia produtiva. Acrescentou que o retorno financeiro e a produtividade de uma flor ou planta ornamental podem ser medidos por metro quadrado. “Devido ao uso intenso da terra para o cultivo, é interessante calcular o faturamento médio por metro quadrado da área de produção (no comércio o faturamento por m2 da loja é um dos critérios da viabilidade econômica de um negócio). Como dispomos de uma imensa variedade de flores e plantas ornamentais fica difícil definir faturamento médio da floricultura”, explica Clarice. Ela cita dois exemplos: numa área de 3000 m2 a céu aberto pode ser plantada uma determinada variedade de folhagem de corte perene gerando receita de R$ 20.000,00 ao ano. Isso resulta em R$ 6,67/m2. Considerando que quase não há uso de produto químico ou manutenção em infra-estrutura de cobertura e apenas uma pessoa pode gerenciar em turno parcial, a renda mensal bruta é de R$ 1.666.67.

Outro exemplo seria da flor de corte, onde pode ser feita rotação de produção numa estufa de 10.000 m2. A combinação dos produtos possibilitando o uso otimizado e intenso da terra ao longo do ano pode gerar um faturamento de R$ 20,00/m2. A criação de emprego formal pode atingir 4 a 5 funcionários/hectare. O salário pode variar de R$ 600,00 a R$ 1.000,00 dependendo do tempo de serviço e da experiência que cada pessoa possui.

Há ainda movimentação nos setores de insumos, equipamentos e maquinários agrícolas em decorrência da floricultura. Clarice destaca que o cultivo de flores requer um grau de excelência no uso de adubos e defensivos agrícolas, bem como estruturas de coberturas com valores que podem girar de R$ 20.000,00 a R$ 200.000,00.

Clarice Simm lembra que para garantir espaço no mercado e produtos de qualidade, o produtor precisa ter acesso a sementes e mudas que sofreram melhoramentos genéticos. “Para isso, existem os representantes de breeders (melhoristas) que investem milhões de dólares ao ano para oferecer variedades novas. O pagamento dos royalties serve para custear este trabalho e criar um circulo virtuoso de melhoria contínua”, destaca Clarice.

Atualmente quase que 100% das novidades em variedades ornamentais são importadas.

No 1º semestre de 2010, a floricultura brasileira exportou US$ 14,287 milhões.

As informações são da assessoria de imprensa da Farsul.

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