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Como as plantas expandem a capacidade de usar energia solar

“As plantas verdes capturam a luz que cobre o espectro solar visível"


Um estudo desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, descobriu como as plantas conseguem expandir a sua capacidade de usar a energia do sol. Nesse cenário, eles mapearam os caminhos de fluxo de energia que conectam o lado de alta energia do espectro solar absorvido ao lado de baixa energia. 

De acordo com Minjung Son, estudante de pós-graduação e um dos autores do estudo, a equipe descobriu que um único carotenóide (LHCII) no principal complexo de antenas de plantas verdes atua como o nexo da coleta de luz acumulando energia e transferindo-a para onde não existe luz solar. "Dispositivos de energia solar devem absorver uma grande fração do espectro solar - ou seja, muitas energias ou cores diferentes - para competir com os combustíveis fósseis”, comenta. 

"A absorção dessas energias vem com um desafio: como a alta energia pode ser canalizada para a baixa energia, que é usada para produzir eletricidade e, eventualmente, biomassa? Este mapa forneceu um modelo para os dispositivos de energia solar que absorvem muita energia em uma ampla gama, bem como fornece um passo importante na compreensão da intrincada maquinaria fotossintética das plantas”, completa. 

A pesquisa que aparece na capa da edição de março de 2019 da revista Chem, foi lançada on-line em 31 de janeiro. “As plantas verdes capturam a luz que cobre o espectro solar visível e, embora seja necessária uma ampla gama espectral para absorção suficiente, o processo requer que a energia seja canalizada rápida e eficientemente em declive para conduzir a separação de carga e a divisão da água”, conclui. 

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