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Conselho europeu reitera proibição de hormônios de crescimento


Os ministros da Agricultura dos quinze países que compõem a União Européia (UE) chegaram na segunda-feira a um acordo político, reiterando sua proibição ao uso de hormônios de crescimento na produção de carnes, de acordo com uma proposta da Comissão Européia apresentada em maio de 2000. Como esta proposta de diretriz precisa ser aprovada por um procedimento de co-decisão, a proposta revisada tem que ir agora ao Parlamento Europeu, para uma segunda avaliação. A primeira avaliação ocorreu em 2001. Uma vez aprovada, a diretriz será aplicada tanto na UE como nas importações de outros países.

A proposta se refere à opinião do Comitê Científico sobre Medidas Veterinárias, que determina que o uso destes hormônios pode representar um risco para a saúde do consumidor. Um dos hormônios que foi condenado pelo Comitê foi o 17-b-estradiol, que foi avaliado como cancerígeno com o duplo efeito de promover e iniciar tumores. A proposta européia, portanto, não somente proíbe o uso deste composto como promotor de crescimento, mas também, reduz as outras circunstâncias em que este pode ser administrado. Somente serão permitidos usos de forma transitória e sob estritas medidas de controle veterinário.

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