Cuidados no cultivo da Canola
O controle de insetos é necessário na cultura, visto que a área foliar possui importância decisiva no rendimento, especialmente no início da floração
O cultivo da canola no Rio Grande do Sul ocorre de abril a junho, nas regiões Norte e Noroeste. As geadas que ocorrem nesta época do ano e que coincidem com a floração tem menor efeito sobre o rendimento de grãos de canola do que sobre outras espécies cultivadas no inverno. Embora a geada cause aborto das flores, o longo período de floração, típico da canola, que varia de 20 dias em híbridos precoces e até mais de 45 dias em híbridos de ciclo longo, permite compensar a perda de flores. A geada tardia pode causar prejuízo se a cultura recém terminou a floração e os grãos estão na fase leitosa.
Em termo de doenças as que causam maior dano na cultura, são a canela-preta (Leptosphaeria maculans), cujos sintomas e nível de infecção das lavouras se tornam mais visíveis na floração; podridão branca da haste (Sclerotinia sclerotiorum); podridão negra das crucíferas (Xanthomonas campestris pv. Campestris) e mancha de alternaria (Alternaria brassicae).
O controle de insetos é necessário, visto que a área foliar possui importância decisiva no rendimento, especialmente no início da floração (monitoramento intensivo nesta fase). Corós, vaquinhas, percevejos (em anos mais quentes), traças e pulgões podem trazer prejuízos para a canola. A recomendação é o monitoramento intensivo e controle rápido das pragas.
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