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Déficit de produtos químicos é recorde

Os resultados do primeiro semestre são simultaneamente encorajadores


Foto: inpEV

O déficit de US$ 18,6 bilhões na balança de produtos químicos é recorde para o semestre, puxado por forte alta 27,8% de importações, de acordo com informações da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Em uma avaliação mensal, no contexto das perspectivas positivas de desempenho da economia brasileira para o ano com a retomada mais sólida de várias atividades que ainda sentiam severos impactos da pandemia, o valor importado foi superior a US$ 3,5 bilhões em todos os meses do primeiro semestre, tendo atingido, em junho, a inédita marca de US$ 5 bilhões em um único mês.  

De acordo com o Presidente-Executivo da Abiquim, Ciro Marino, os resultados do primeiro semestre são simultaneamente encorajadores, uma vez que confirmam as expectativas quanto ao nível de retomada das trocas comerciais, mas gravemente alarmantes, uma vez que ainda são enormes os desafios na agenda de competitividade para transformar o potencial de investimentos do setor em projetos a serem implementados no curto e médio prazos.  

“Indiscutivelmente, o mercado interno é um ativo estratégico para o Brasil e somente por meio da aceleração das reformas estruturantes, do fortalecimento da competitividade e de um sistema de defesa comercial robusto e eficaz no combate contra práticas predatórias e desleais é que conseguiremos maximizar a utilização do parque industrial já instalado e captar novos investimentos produtivos, trazendo mais empregos e renda para o Brasil nesse novo momento econômico em que já começa a ganhar forma como será o mundo pós pandemia”, destaca Ciro. 

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