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Demanda provoca elevação do suíno vivo

“O aumento na demanda ocorre enquanto as exportações brasileiras de carne suína seguem aquecidas"


A alta demanda acabou provocando uma elevação atípica no preço do suíno vivo brasileiro, segundo informações divulgadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economica Aplicada (Cepea). De acordo com a CarneTec Brasil, esse movimento não é muito recorrente nessa quinzena do mês. 

“O aumento na demanda ocorre enquanto as exportações brasileiras de carne suína seguem aquecidas, impulsionadas pelos efeitos da peste suína africana na China, principal produtor mundial desta proteína animal, e em outros países asiáticos. Nos 17 primeiros dias úteis de maio, a média diária dos embarques de carne suína in natura brasileira foi de 3 mil toneladas – o melhor desempenho desde setembro de 2016, disse o Cepea em nota”, indicou a CarneTec. 

Além disso, média de embarques de maio é também 53% maior que a registrada no mesmo período do ano passado “e 23% superior à média de abril deste ano, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Até o 29 de maio, o indicador do suíno vivo Cepea/Esalq para o estado de Santa Catarina, maior produtor nacional, acumulava alta de 7,75% no mês, a R$ 4,03 o quilo”. 

“O suíno vivo também acumula altas no Paraná (11%), Rio Grande do Sul (5,56%), São Paulo (11,03%) e Minas Gerais (19,04%)”, concluiu o texto que foi publicado no site oficial da CarneTec Brasil. Nas granjas paulistas desde o início do mês a arroba do animal terminado teve valorização de R$10,00, uma alta de 12,2%. O animal terminado tem sido negociado, em média, em R$92,00 por arroba. 

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